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02 outubro 2011

O que você faz de meia noite às seis da manhã?

Quando eu estava no ensino médio, sempre que retrucávamos que não haveria tempo para estudar isso e aquilo ou fazer as tarefas, o professor de física, com muita graça, respondia: O que vocês fazem de meia noite às seis da manhã? Bom. Eu durmo. =) E um estudo sugere que, enquanto dormimos, aprendemos. (O que é ótimo porque desde que defendi a minha dissertação ando dormindo mais que urso no inverno).

Segundo pesquisadores, as pessoas podem estar aprendendo enquanto dormem, uma forma inconsciente de memória que ainda não é bem entendida. “Nós acreditamos que estamos estudando uma forma separada da memória, diferente dos sistemas tradicionais de memória”, disse a professora de psicologia e principal pesquisadora do projeto, Kimberly Fenn.

“Há evidências substanciais de que, durante o sono, o cérebro processa informações sem sua consciência, e essa habilidade pode contribuir para a memória em um estado de vigília”, explica.

No estudo com mais de 250 pessoas, os cientistas sugerem que as pessoas têm efeitos muito diferentes desta “memória do sono”, com algumas memórias melhorando drasticamente e outras não. Esta habilidade é uma forma nova e previamente indefinida de memória.

Segundo Fenn Hambrick, também autora do estudo, a maioria das pessoas mostrou melhora na memória, mas não todas. “Você e eu poderíamos ir para a cama ao mesmo tempo e obter a mesma quantidade de sono, mas enquanto a sua memória pode aumentar substancialmente, pode não haver nenhuma mudança na minha”, esclarece.

Fenn disse que acredita que esta capacidade de memória potencial não está sendo capturada por testes de inteligência e de aptidão tradicionais. “Este é o primeiro passo para investigar se este novo potencial de construir memória está relacionado a resultados como a aprendizagem em sala de aula”, disse ela.

Os pesquisadores dizem que o estudo também reforça a necessidade de uma boa noite de sono. “Basta melhorar o seu sono para melhorar seu desempenho em sala de aula”, afirma Fenn.

Simples, não?

Postado por Isabel Sales. Fonte: ScienceDaily e HyperScience

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