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31 maio 2011

Rir é o melhor remédio

Esta propaganda da Nissan é muito boa. Carro elétrico.

Valor Econômico 2

É louvável que um jornal econômico dedique seis páginas (incluindo os anúncios) sobre a IFRS. É bem verdade que este jornal beneficiou-se com a adoção das normas, já que o número de balanços publicados aumentou significativamente. Mas parabéns ao Valor Econômico pela iniciativa.

Os aspectos abordados são aqueles mais relevantes: a história das normas, a preparação dos profissionais, as novas mudanças, os setores mais atingidos ou onde ainda existem polêmicas (pequenas empresas, construção e financeiro).

Não resta dúvida que devemos adquirir este número e ler com bastante atenção. Apresentamos, neste blog somente um breve resumo do conteúdo, mas recomendamos uma leitura completa do próprio jornal.

Entretanto, parece que faltou algo a mais. Os textos são enviesados, favoráveis as normas. Personagens relevantes não foram citados (Eliseu Martins, Ariosvaldo, alguém do Conselho, do governo federal), focando os auditores (amplamente favoráveis as mudanças, já que estão patrocinando-as através dos largos financiamentos ao Iasb) e alguns pesquisadores específicos.

É inegável que a adoção das normas internacionais representou, para países como o Brasil, um grande avanço na sua contabilidade. Entretanto, existem problemas e “fazer de conta” que tudo é positivo não ajuda muito. 

Valor Econômico

O jornal Valor Econômico circula no dia de hoje com um caderno especial sobre IFRS. São várias reportagens sobre o assunto.

Tempos Contábeis – Faz uma comparação entre a tradição contábil brasileira e a IFRS. O quadro comparativo é da KPMG, apresentando os aspectos positivos das normas internacionais. Chama o Demeed Cost de reavaliação de ativos, destaca a importância das notas explicativas. Comenta sobre alguns dos efeitos das normas

Novas Normas vieram com inserção mundial – Associa a mudança para IFRS com a inserção da economia brasileira na economia mundial (mas a Índia, que possui uma inserção maior, não adotou ainda a IFRS), a estabilidade econômica e os investimentos estrangeiros. Faz um histórico, com a criação do CPC, a Lei 11638 e 11941

Maior Desafio foi a preparação técnica dos profissionais – o título já diz seu conteúdo. Mas o foco são os auditores.

Setor público tem até 2012 para se adequar ao novo padrão contábil – Sobre as normas do setor, as IPSAS. O texto cita uma pessoa da Anefac e um professor da Trevisan, mas ninguém do governo (STN, por exemplo) ou do CFC, que está conduzindo o processo.

Bancos e Seguradoras devem apresentar dois balanços – De forma suave, discute o fato de que ainda não foi adotada as normas internacionais, segundo o CPC, pelo Bacen e Susep.

Mudanças devem atingir empresas de vários setores – Comenta sobre as novas mudanças que estão sendo discutidas pelo Iasb e o Fasb. Isto inclui assuntos polêmicos, como reconhecimento de receitas.

Tudo começou com a internacionalização do mercado de capital – Aqui um histórico das normas internacionais, desde o surgimento do Iasc.

Novo padrão é passaporte para bolsas de todo mundo – Faz uma análise da convergência já feita nas empresas brasileiras. Destaca a melhora da qualidade das informações.

Demonstrativos ficam mais transparentes – Afirma que o impacto das IFRS ainda não pode ser medido, mas que pode ser influenciado por aspectos econômicos. Ou seja, não é possível (ou é difícil) mensurar os efeitos das normas sobre os resultados contábeis. Mas o texto afirma que a contabilidade ficou mais transparente.

Interpretação de contratos afeta o setor imobiliário – O foco é o efeito das normas sobre a área da construção civil.

Pequenas e médias contam com sistema simplificado – Destaca as normas para as empresas de menor porte e seus efeitos.

Novos Conceitos levam benefícios e desafios para gestão de companhias – Ainda sobre as pequenas e médias empresas, agora com o foco na gestão. 

Bolha Imobiliária

O vídeo abaixo mostra, de forma didática, como ocorreu a bolha imobiliária na Espanha. Muito didático. Via aqui

Rolls - Royce faz aposta agressiva no Pré-sal

O grupo industrial britânico Rolls-Royce, famoso pelos automóveis de luxo, aposta agressivamente na exploração de petróleo da camada pré-sal no Brasil, informa o jornal “Financial Times”.A empresa disputa com a General Electric o fornecimento de 32 motores para a Petrobrás usar em suas plataformas de perfuração, em “uma linha de negócios que pode movimentar US$ 2,5 bilhões nos próximos cinco anos”, reporta o “FT”.

A Rolls-Royce também tem planos de aumentar em 200 pessoas o número de funcionários na América Latina (de 500 para 700). A “vasta maioria” desse acréscimo estará no Brasil, segundo o jornal. Além do pré-sal, a empresa britânica também aproveita o crescimento da demanda por viagens aéreas e vende motores para a Embraer.


“Achamos que o Brasil é uma grande oportunidade. Parte disso é circunstancial; o mundo hoje não tem muitas opções para investir, de modo que todos os olhos estão voltadas para os países emergentes que sofreram menos com a crise de 2008. [...] O Brasil está atingindo a maturidade”, disse ao “Financial Times” o presidente da Rolls Royce na América Latina, Francisco Itzaina.

Fonte: Sívio Guedes

Leia mais: A maldição do pré-sal- Por Demétrio Magnoli

E se os tributos não existisse?

Isso pode doer no coração e no bolso, mas a verdade é que não chegaríamos muito longe sem tributos. Grandes conquistas da civilização só foram possíveis graças à riqueza acumuladas com os impostos. Foi com dinheiro público que reis, imperadores e presidentes nos levaram a conquistas, desde as mais simples - como a construção de estradas - até as mais complexas - como a chegada do homem à Lua.

Até o próprio governo como o conhecemos só existe por causa dos impostos. Tudo começou como uma forma de reverência: nas primeiras civilizações, os tributos serviram como oferenda a reis que se consideravam divindades. Não eram revertidos em nenhum serviço à população. Tinham a função de diferenciar os senhores dos súditos. (Não à toa a palavra "tributo" serve tanto para imposto como para homenagem.) Era essa divisão que dava status e legitimidade aos líderes.

Se o imposto não tivesse surgido, os primeiros governantes seriam fracos. Fariam mandatos sem muitas realizações. Ainda que estivessem determinados a organizar a vida da comunidade, não teriam estímulo para tomar decisões importantes: não receberiam salário pela função nem contariam com caixa para financiar grandes empreitadas, como guerras ou reformas relevantes. Assim, o desenvolvimento da sociedade dependeria de iniciativas individuais ou de grupos organizados, que juntariam seus recursos e esforços para melhorar a vida.

Não teríamos ido muito além das tribos primitivas que ainda existem, como indígenas, esquimós e aborígenes. Democracia, direitos fundamentais, conhecimento tecnológico, tudo avançaria pouco. Nossa vida seria bem mais simples, como você vê a seguir.

Afrouxem os cintos, o Leão sumiu

Livres de impostos, presos na Idade Média.


Leia o restante da matéria : aqui.

Fonte: Fernando Brito - Super Interessante

Social

Na sua reunião anual de acionistas nesta sexta-feira, o fundo de pensão da cidade de Nova Iorque, que possui um pequeno percentual de ações da Wal-Mart, planeja pedir à empresa [Wal-Mart] para exigir dos vendedores publicar relatórios anuais detalhando as condições de trabalho em suas fábricas. (...) A Wal-Mart se opõe ao pedido, citando a dificuldade de convencer os fornecedores a emitir relatórios. (...) "Embora o Wal-Mart, por vezes, envia auditores para verificar as condições de trabalho, quando o auditor vai à fábrica, o trabalhador é treinado pela gerência para dizer mentiras na frente dos auditores - que estão sendo pagos salários dignos, que não são sendo assediados", disse ela [Kalpona Akter. sindicalista de Bangladesh]. (New York Times)

Perda

Sobre a questão dos direitos de imagem dos clubes de futebol no Brasil, o presidente do Atlético do Paraná afirma:

Segundo cálculos da comissão dos clubes à época, o faturamento chegaria a R$ 1,5 bilhão por ano. É mais do que a Globo vai pagar no total para os clubes isoladamente. O presidente do Atlético Mineiro (Alexandre Kalil) calculou que os clubes estavam jogando fora entre R$ 300 e R$ 400 milhões por ano fechando contratos individuais.

Só a Rede TV! propôs pagar R$ 516 milhões anuais sem a concorrência da Record e da Globo, o que poderia elevar ainda mais o valor. Ainda tinha as licitações de pay-per-view, internet, telefonia móvel e direitos. Isso é uma questão política, com interferência do (Ricardo) Teixeira e que resultou na alta de 100% dos contratos, mas na verdade era para ter subido ainda mais

30 maio 2011

Rir é o melhor remédio

Sofrendo Bullying do Powerpoint

Teste 482

Algumas empresas detalham os gastos adicionais com os seus executivos. A Dell, fabricante de computadores, paga a segurança de Michael Dell, fundador, Chairman e CEO da empresa. O valor desembolsado no ano de 2010, em milhões de dólares, foi de:

3,3
1,6
1,4

Resposta do Anterior: Pintura 1. Trata-se de uma obra de Pollock, denominada no. 5, de 1948. Fonte: aqui, aqui e aqui.

Foto mais épica


A foto acima foi eleita a foto mais épica. Foi tirada a 3,7 bilhões de quilômetros da Terra, pela nave Voyager 1. Se olhar bem, irá notar um ponto branco no meio da foto. É a Terra. Para entender mais o significado, clique aqui.

A segunda colocada foi esta aqui:
Sem comentários.

Custo da Falta de Informação

Sobre a venda potencial da cervejaria Schincariol, o problema é a falta de informação:

Há grupos interessados, mas as conversas esbarraram em um obstáculo: a falta de transparência da cervejaria sobre suas dívidas. Dentre os possíveis interessados - que agora pressionam a cervejaria para que as dívidas sejam melhores explicadas - estão a holandesa Heineken e a britânica Diageo que, segundo o Valor apurou, poderiam até se unir em uma joint venture para adquirir a companhia.

No balanço publicado em 31 de março, a Schincariol Participações e Representações (que engloba todas as empresas do grupo) relaciona dívidas financeiras que somam um montante líquido de R$ 828,5 milhões (empréstimos de curto e longo prazo, descontado o caixa da empresa). Além disso, em nota explicativa no mesmo balanço, a cervejaria e suas controladas revelam "perdas possíveis não provisionadas" que "têm ainda ações de natureza trabalhista, cível e tributária (...) nos montantes de R$ 127,3 milhões (trabalhista), R$ 185,9 milhões (cível) e R$ 1,790 bilhão (tributária)". Todas essas pendências somam R$ 2,932 bilhões. (...)

É aí que mora a desconfiança dos possíveis compradores. "No pacote de informações mandado pela Schin, esse número não está claro. Por isso, o total da dívida pode ser muito maior. Um belo dia o governo pode bater à porta do comprador da Schin para cobrar uma impostos devidos", diz uma das pessoas que receberam o pacote de informações de venda. "É como se uma pessoa fosse vender um carro, mas não deixasse o interessado abrir o capô para ver o motor", compara um analista.
Os dados não teriam sido abertos mesmo depois de pedidos formais. Quando uma empresa se interessa por comprar a outra é comum, conforme explicam analistas, que a companhia a ser vendida passe todas as informações financeiras necessárias antes de iniciado um processo de "due diligence" (procedimento que mapeia a fundo ativos e passivos comerciais, legais, tributários e previdenciários de uma empresa). A "due dilligence", entretanto, só é feita depois de firmada uma carta formal de interesse de compra da companhia vendida. Dada a falta de informações prévias da Schin, nenhuma proposta foi oficializada até agora. A assessoria do negócio está sendo feita pelo BTG. Procurados, nem a Schincariol, nem o BTG se pronunciaram sobre o assunto. Heineken e Diageo também não quiseram comentar o possível interesse na compra.

Conforme fontes do mercado, o pacote de venda da Schin teria sido enviado também para as cervejarias SABMiller, Carlsberg, Ambev MillerCoors, Grupo Modelo, Assai e Kirin.

"Essa maneira de colocar uma empresa à venda é muito ruim, pois o preço cai muito", afirma um executivo que teve acesso ao pacote. O preço de venda da Schin seria de US$ 2 bilhões, conforme o jornal britânico "Sunday Times" informou em abril.

"O valor é uma pechincha, mesmo se somados os R$ 2,932 bilhões de dívidas declarados, considerando que a companhia, embora tenha uma marca fraca [Nova Schin], controla quase 10% do mercado brasileiro de cervejas, chegou a uma receita líquida de R$ 2,9 bilhões em 2010 e tem 13 fábricas pelo país", afirma uma analista. "O problema são os esqueletos no armário", diz, referindo-se possíveis a débitos não publicados.

Uma cervejaria em país emergente, com vendas de cerveja em ascensão como o Brasil, deveria custar pelo menos entre oito e dez vezes seu Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), conforme calculam analistas do setor. O Ebitda da Schin, conforme seu balanço, foi de R$ 434 milhões em 2010. Ou seja, a relação preço e Ebitda estaria entre quatro e cinco vezes.

As dívidas e a falta de clareza financeira não são os únicos fatores que puxam para baixo o preço da cervejaria. "A Schincariol tem um custo operacional muito alto", diz um analista. A margem bruta de lucro da companhia, segundo o balanço, é de 37%. Descontadas despesas operacionais, administrativas e com vendas, o percentual cai para 4,4%. Só para comparar: na Ambev, a margem bruta em 2010 foi de 66,5%. Sem as despesas operacionais, ela fica em 39,7%.

Além disso, segundo fontes familiarizadas com as conversas, há um entrave de ordem familiar. A decisão de venda da empresa seria apenas de Adriano Schincariol, presidente e principal acionista, com 51% do capital. Gilberto Schincariol Júnior, vice-presidente da empresa e detentor de 49% das ações, não seria a favor da ideia e apenas aceitaria uma venda se pudesse permanecer na companhia, com um assento no conselho. (...)

(O que atrapalha a venda da Schincariol 27/05/2011 - Valor Econômico, via aqui)

JabRef

Ou “Invadindo o mundo da tecnologia da informação – Parte 3” – Por Isabel Sales

Um grande problema hoje em dia é a desorganização em nossos computadores, especialmente se lidamos com uma grande leva de arquivos de uma só vez. Geralmente, quando estou pesquisando um assunto, baixo muitos trabalhos no mesmo dia e é difícil ficar padronizando os títulos, pastas e assuntos ao mesmo tempo. Ainda mais quando o artigo não te permite copiar o título e colar na nomeação que você dará a ele (no momento “salvar como”). E ainda mais como a pessoa é tão ansiosa que quer logo abrir, ler, ver o que é interessante, selecionar as boas partes... e eventualmente voltar à organização.

Como prometido em postagem anterior, assim chegamos à dica de hoje: um programa para organizar referenciais. Existem vários, mas hoje falarei sobre o JabRef. É um programa de graça, você não precisa pagar a mais para uma versão melhor nem nada (não que eu tenha percebido). Ele tem os campos importantes para que se organize uma boa base de dados, além de campos opcionais caso você preze detalhes e tenha tempo hábil (você pode incluir inclusive uma resenha ou crítica pessoal).

Confesso algo que não gostei: quando você cadastra uma fonte que está arquivada no seu computador, faz uma ligação entre o arquivo e a referência. Caso você reorganize e altere as pastas, terá que voltar ao programa e alterar os links. Fiquei mal acostumada com o Dropbox que me permite momentos súbitos de organização sem maiores consequências (vou enviar um e-mail pros organizadores do JabRef sugerindo a melhora. Quem sabe!?). Outro ponto que alguns talvez tenham problema é que não há versão em português.

Mas há vários pontos positivos! O programa é leve, fácil de ser utilizado, não precisa de um super manual para que você consiga navegá-lo. Você terá as suas referências organizadas o que te poupará tempo em revisões e trabalhos futuros. Ele pode ser integrado ao Word para que você exporte as referências e pode ser compartilhado! (Como eu sou um pouquinho maníaca por controle, prefiro ir organizando as referências na minha dissertação à medida que vou escrevendo. Pra mim o JabaRef vai ter apenas fins organizacionais. Nada de integração e afins.)

Eu ia criar um passo-a-passo inicial, cheguei inclusive a copiar as telas! Mas a Luciana Ikuno (grata) me indicou um bom tutorial disponível Aqui.

Ademais, o Alexandre Alcantara (grata) me indicou um link com uma postagem interessante sobre uma ferramenta que gera automaticamente as suas referências de acordo com as normas da ABNT: Aqui. Esse até quem é control freak pode utilizar!

Ah!!! Essas modernidades facilitam bastante a vida, não é mesmo!? Próximo passo? Agora estou torcendo por um programa que digite diretamente o que eu estou pensando. Aí sim, será mordomia completa.

Agradeço as participações e dicas dos leitores.

Pirataria

Durante uma apresentação realizada nesta semana em Pequim (China), o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, destacou que, hoje, um dos grandes desafios da companhia para avançar no mercado chinês é a questão da pirataria. E o executivo defendeu que a principal causa do problema não está relacionada ao preço do software e, sim, à falta de leis adequadas para garantir a propriedade intelectual.

Para justificar sua visão, Ballmer disse que se as pessoas têm dinheiro para comprar computadores, não faz sentido dizer que elas não podem pagar pelo software. De acordo com notícia do Wall Street Journal, ele lembrou também que, hoje, a Microsoft fatura seis vezes mais por PC vendido na Índia do que na China. O que, segundo ele, deve-se às rígidas leis indianas voltadas a garantir o direito à propridade intelectual.

Em relação ao problema de pirataria na China, o executivo citou que as receitas no país representam apenas 5% do que a Microsoft fatura nos Estados Unidos, apesar dos dois mercados terem vendas de computadores bastante próximas.

Um relatório da BSA (Business Software Alliance), divulgado em maio deste ano, aponta que 42% dos softwares para PC foram pirateados em todo o mundo em 2010, movimentando US$ 59 bilhões em atividades ilegais. Os mercados emergentes – como Brasil e China – são citados como os principais responsáveis por esses números, concentrando US$ 32 bilhões.

Ainda segundo a BSA, os mercados emergentes concentraram 50% de todos os PCs comercializados ao redor do mundo em 2010, contudo, corresponderam a menos de 20% de todas as receitas com licença de software. O que sinaliza para um alto índice de uso de soluções piratas.

Fonte: aqui

Custos na Compensação de Cheques

Sob o novo modelo, a imagem dos cheques é capturada por um scanner e enviada com os dados do documento por meio de um arquivo eletrônico, ao longo de todo o trâmite da compensação. Não há mais necessidade de transporte do cheque físico, que fica retido na agência até que seja liquidado na compensação digital. Além dos equipamentos de captura, o processo envolve sistemas que abrangem várias fases, como o processamento, a transmissão e o armazenamento da imagem, além da proteção dos arquivos. (...)

Segundo a Febraban, os bancos gastam cerca de R$ 300 milhões por ano para recolher os cheques recebidos nas agências e enviá-los, em malotes, à Compe, a câmara centralizadora de compensação do Banco Central. O órgão responde pela gestão de todas as transações entre bancos envolvendo cheques no valor inferior a R$ 250 mil.

Os custos envolvem principalmente segurança [1] e transporte. Em alguns casos, em virtude da distância das agências em relação às 26 câmaras da Compe no país, os cheques são enviados inicialmente para um centro de compensação dos bancos, muitas vezes por meio de aviões e barcos, dependendo da região.

Somente em relação ao transporte, a Febraban estima em R$ 100 milhões a redução inicial de custos com a adoção da compensação por imagem. Na busca por essa economia, os bancos vêm investindo em projetos-piloto de truncagem há cerca de dois anos. Grande parte deles, porém, optou inicialmente pelo modelo centralizado da compensação digital, no qual a captura da imagem é feita nos centros de compensação dos bancos em vez de ocorrer nas agências. (...)

A aposta dos fornecedores está justamente na migração dos bancos para o modelo descentralizado, no qual a captura da imagem passa a ser feita diretamente nas agências e o processo é digitalizado de ponta a ponta, exigindo mais investimentos, em virtude do tamanho da rede bancária. (...)
Compensação de Cheque Transforma papel em Bits - Valor Econômico - 27 de mai de 2011


[1] Haverá necessidade de segurança nas agências.

Exame de Suficiência

Seis Estados não conseguem aprovar nenhum técnico em contabilidade

Matéria publicada no Valor Econômico via Ideias Contábeis, em 29/05/2011, texto de Vivian Soares

Os Estados do Acre, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rondônia, Tocantins e Mato Grosso não conseguiram aprovar nenhum técnico em contabilidade no primeiro exame de suficiência da categoria, que em 2011 passou a ser exigido por lei para o exercício da profissão.

Apenas 24,9% desses profissionais foram aprovados no exame em todo o Brasil, segundo dados do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC/SP). Mesmo com o baixo número de inscritos e de candidatos presentes, os casos de menor aprovação foram os desses seis Estados. Os melhores desempenhos foram registrados no Pará, onde metade dos candidatos que compareceram à prova foram aprovados, e em Santa Catarina, onde esse índice foi de 36%.

A expectativa do CRC/SP era de que pelo menos 50% dos técnicos e contadores fossem aprovados nesse primeiro exame de 2011, o que não aconteceu. Entre os profissionais com curso superior, que também passam a ter o exame de suficiência exigido para exercer a profissão, o aproveitamento ficou abaixo do esperado.Na média nacional, 30,8% dos graduados em contabilidade foram aprovados no exame, realizado em março deste ano. O pior desempenho foi registrado nos Estados do Mato Grosso, Maranhão, Tocantins, Amazonas, Roraima e Acre, onde o índice de aprovados não chegou a 15%. O percentual mais alto de aprovação aconteceu no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, onde superou 40%.

Segundo o presidente do CRC-SP, Domingos Orestes Chiomento, o resultado é um alerta para a categoria. “Isso constata o despreparo dos profissionais para atender às exigências do mercado", afirma o dirigente.Ele ressalta que as edições da prova realizadas entre 2000 e 2004, quando a obrigatoriedade do exame ainda não era prevista em lei, tinham índices próximos a 50% de aproveitamento.

A entidade enviou uma versão da prova para universidades de ciências contábeis e cursos técnicos autorizados pelo Ministério da Educação em todo o país. O objetivo é adaptar os currículos e as políticas de ensino dessas instituições para outras edições do exame...

LAN fala em Gol se negócio com TAM não avançar

A companhia aérea chilena LAN pode procurar outro parceiro para seus planos de internacionalização se a proposta de associação com a TAM for rejeitada por um tribunal de defesa da concorrência, informou um jornal local.

Na quinta-feira, o Tribunal de Livre Concorrência do Chile (TDLC) realizou uma audiência em que LAN e TAM apresentaram seus argumentos sobre a criação da maior companhia aérea da América Latina.As empresas anunciaram em agosto de 2010 um acordo para unirem operações, mas uma associação de consumidores no Chile opôs-se junto ao tribunal da concorrência, que abriu um processo de investigação.O tribunal espera ter antes de agosto um veredito sobre a legalidade da operação.

"Ao final (se for reprovado), vamos procurar um 'second best'. Podemos ir falar com a Gol, que não sei se estará disponível, mas que sua internacionalização não se compara com a da TAM", disse o gerente-geral da LAN, Ignacio Cueto, em entrevista publicada pelo jornal chileno El Mercurio."Também procuraremos por opções que não sejam deste tipo (fusão)", acrescentou.

Um representante legal da TAM disse durante a audiência que a companhia iria procurar outro parceiro, se a operação não avançasse.No entanto, Cueto considerou que os argumentos apresentados ao Tribunal da Concorrência são "fortes" para permitir a união das empresas.As companhias esperam obter sinergias de 400 milhões de dólares anualmente com seus planos.

Fonte: Fabián Andrés Cambero- Reuters

Bônus de saída

As mudanças cada vez mais frequentes no comando das companhias no Brasil revelam movimentos milionários. Ao deixarem a empresa, presidentes e diretores recebem uma espécie de reconhecimento pelo trabalho, o chamado bônus de saída, que, na maioria dos casos, fica na casa dos milhões de reais. Foi o que aconteceu em diferentes corporações recentemente, como Vale, Oi, Vivo e Google. Mas nem sempre os executivos se satisfazem com a bolada que recebem e acabam recorrendo à Justiça. Estimativas de escritórios de advocacia mostram que entre 20% e 30% deles partem para a briga nos tribunais.

Pela praxe do mercado, o valor recebido pelos profissionais no momento em que eles deixam a empresa equivale a meio ou um salário mensal multiplicado pelo total de anos trabalhados na companhia. Há também a quantia relativa à quarentena - na qual o executivo se compromete a não trabalhar na concorrência -, que costuma durar até um ano. Em geral, as empresas mantêm a remuneração dos executivos por todo esse tempo.

Considerando essas práticas, a estimativa de consultores é que o ex-presidente da Vale Roger Agnelli - que deixou a empresa no último dia 20 - tenha acertado uma quantia que beira os R$ 30 milhões. O cálculo se baseia no salário anual estimado em R$ 15 milhões e no tempo de casa, de dez anos. No caso de Roberto Lima, que deixa o comando da Vivo no próximo mês, estima-se que os ganhos possam ser superiores a R$ 6 milhões.

O pacote de benefícios pós-emprego costuma incluir ainda carros, extensão de planos de saúde, bolsas de estudo no exterior e contratação de consultorias para a recolocação profissional. No setor financeiro, é comum também a manutenção da segurança pessoal por certo tempo, incluindo veículos blindados. Cada executivo, porém, tem um contrato diferenciado, que, em 90% dos casos, é negociado quando da contratação.

- No escritório, meus clientes, que são presidentes e diretores de primeiro nível, estão em vias de receber só este ano cerca de R$ 60 milhões. São empresas de infraestrutura, tecnologia e alimentos. É um aumento considerável em relação ao ano passado - disse um advogado de uma das principais bancas do país que atua no segmento.

Mas nem todos ganham bônus de saída. Marcelo Ferrari, diretor de Negócios da Mercer, ressalta que a "indenização" é destinada a grandes executivos:

- As maiores empresas do país, líderes em suas áreas, pagam meio salário por cada ano trabalhado como reconhecimento. O Brasil hoje está alinhado com a prática internacional, principalmente, os EUA.

Fonte: O Globo

Empresas investem mais em auditoria e controles internos

As empresas brasileiras de grande porte estão investindo mais em seus departamentos de Auditoria Interna, Gerenciamento de Riscos e Compliance/SOX. De acordo com um levantamento realizado pela KPMG no Brasil, o número de organizações que investem de três a dez milhões de reais por ano nesses setores aumentou oito pontos percentuais entre 2009 e 2010.

Esse número sobe para 17 pontos percentuais, quando consideradas apenas as empresas com faturamento entre R$ 11 bilhões e R$ 30 bilhões, maioria no universo de companhias pesquisadas, com 62% de representatividade.

Outros resultados do levantamento apontam que a maioria das organizações possui a atividade de auditoria interna (90%) e que há um aumento de na terceirização das atividades ligadas a esses departamentos. 60% têm departamento de gerenciamento de riscos e 70% tem departamento de Compliance.

Em 70% dos casos, essas organizações possuem um diretor específico relacionado a essas áreas e 50% das empresas tem uma equipe de 11 a 40 profissionais. Novamente, os números aumentam consideravelmente entre empresas com faturamento entre 11 e 30 bilhões de reais: 75% contam com um diretor e 66% tem equipe entre 11 e 40 profissionais.

“O estudo demonstra o aumento da preocupação em implantar mecanismos de monitoramento de compliance interno e externo, além de aspectos competitivos como a implementação de uma área de gerenciamento de riscos”, afirma Diogo Dias, diretor da área de Risk & Compliance da KPMG no Brasil e responsável pela pesquisa.

Para esse estudo, a KPMG ouviu diversos setores como siderurgia, energia, bens de consumo, indústrias diversificadas, varejo, telefonia, saneamento, papel e celulose, mídia, automobilística e alimentos.


Fonte: Canal Executivo via Alexandre Alcantara

Davi e Golias

Fonte: Aqui

29 maio 2011

Rir é o melhor remédio






Propagandas criativas: faca e amaciante.

Incentivos econômicos à adoção voluntária das IFRS

Excelente artigo sobre os incentivos econômicos para a adoção voluntária das IFRS. Segue o resumo:

No Brasil, 2010 foi estabelecido o ano base da transição compulsória das práticas locais de contabilidade para as IFRS (International Financial Reporting Standards). Todavia, nota-se que uma parcela de empresas se antecipou a tal determinação. A adoção das normas IFRS pode resultar tanto em benefícios para as companhias (e.g. redução em custos de transação no exterior), quanto em gastos referentes a implantação, ampliação da evidenciação contábil e redução/alteração dos métodos contábeis. Portanto, mostra-se relevante estabelecer a seguinte questão de pesquisa: Quais características econômicas se relacionam com a divulgação voluntária de relatórios contábeis em consonância com as normas IFRS? Com uma análise cross-sectional, por meio da aplicação de modelos de regressão logit, observou-se como variáveis referentes à estrutura de capital, tamanho da empresa, governança corporativa e relativas a medidas de performance poderiam influenciar a decisão da empresa em adotar voluntariamente às IFRS. A amostra foi composta por empresas não financeiras componentes do indicador IBrX. Os resultados demonstraram que o tamanho da empresa, sua performance(mensurada pelo indicador market-to-book), bem como seu grau de imobilização, foram variáveis estatisticamente significativas para explicar adoção voluntária dos padrões internacionais por parte das companhias abertas brasileiras. Dessa maneira, empresas maiores e mais bem gerenciadas tenderiam a oferecer um nível de qualidade superior nas informações prestadas ao mercado, no que tange as demonstrações em IFRS. Além disso, especulou-se que uma maior proporção de propriedades influenciaria as empresas a adotarem às IFRS, na tentativa de demonstrar o real valor de suas propriedades.

Fonte:CONVERGÊNCIA AOS PADRÕES CONTÁBEIS INTERNACIONAIS: EVIDÊNCIAS ECONÔMICAS OBSERVADAS NO MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO.

Autores:RENATA TUROLA TAKAMATSU;ESMAEL ALMEIDA MACHADO ;
GERLANDO AUGUSTO SAMPAIO FRANCO DE LIMA


28 maio 2011

Rir é o melhor remédio





Fórmula do Amor

Eficiência na Arrecadação Tributária

As autoridades fiscais da Alemanha pretendem reivindicar cerca de 50% do dinheiro que a romena Alina Percea, de 18 anos, recebeu após leiloar sua virgindade em um site na internet, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".

O fisco alemão alega que o leilão da virgindade da jovem se "equivale à prostituição". "A prostituição não é ilegal na Alemanha, mas não pagar impostos sobre os ganhos é", disse um fiscal, que não teve o nome revelado pelo jornal.

Alina Percea, que estuda na Alemanha, vendeu sua virgindade por 8,8 mil libras (cerca de R$ 28 mil). O vencedor do leilão foi um italiano de 45 anos. Além dos R$ 28 mil, o empresário de Bolonha pagou as despesas para a jovem viajar até Veneza, onde eles passaram uma noite em um hotel de luxo.

O fisco alemão está analisando seu caso. Mas, se o leilão for considerado uma prática de prostituição, a jovem terá que pagar cerca da metade da quantia que ganhou em taxas. Segundo o jornal, ela terá que pagar impostos mesmo que seja considerada uma profissional fornecedora de momentos eróticos.

De acordo com o funcionário do fisco citado pelo "Daily Mail", teria sido melhor se ela tivesse mantido segredo sobre a transação. Além disso, como ganhou uma quantia elevada em tão pouco tempo, Alina terá que pagar 19% sobre o valor.

Conforme o periódico, após o pagamento dos impostos, ela pode terminar com pouco mais de 3 mil libras (R$ 9,5 mil). "Quando tivermos os dados brutos, poderemos fazer uma avaliação rigorosa", disse um porta-voz da receita pública.

Barça x Manchester

Neste sábado (28), quando entrarem em campo pela final da Liga dos Campeões, Barcelona e Manchester United decidirão qual é o melhor time de futebol da Europa (e, provavelmente, do mundo). Se é difícil prever quem sairá campeão no esporte, a disputa também é acirrada na economia.

De um lado, o Manchester é considerado o time mais valioso do mundo e o Barcelona o quinto, segundo lista da revista norte-americana “Forbes”.Por outro, a receita anual do Barcelona é maior do que a de seu adversário, de acordo com levantamento da auditoria BDO RCS.


Barcelona fatura R$ 885 milhões por ano.

Em 2010, o time espanhol obteve receita de R$ 885,1 milhões (considerando o câmbio desta sexta-feira). O time inglês, por sua vez, registrou R$ 755,3 milhões.

O que mais impressiona no caso do Barcelona é que o clube mais que triplicou sua receita entre 2003 (R$ 281,9 milhões) e 2010. No mesmo período, a receita do Manchester subiu 65%.O bom desempenho na renda do time espanhol vem acompanhado de bons resultados dentro de campo com a chegada de Ronaldinho Gaúcho ao clube em 2003 e agora com o sucesso do argentino Messi.

Recheados de craques, os dois times faturam alto com estádios lotados, premiação por títulos, vendas de camisas e produtos licenciados em todo o mundo e transmissão de seus jogos pela televisão, entre outros.

Manchester vale R$ 2,97 bilhões

Apesar de faturar menos, o Manchester é apontado pela “Forbes” como o time mais valioso do mundo. Considerando a temporada 2009-2010, o valor da marca do time inglês foi estimado em US$ 1,86 bilhão (R$ 2,97 bilhões).O Barcelona aparece na quinta posição, com valor estimado de US$ 975 milhões (R$ 1,56 bilhão).


Fonte: UOL

Palco da final:



Assento 130 do Estádio de Wembley

Final da Champions League

Além do título da Liga dos Campeões, o vencedor do duelo entre Barcelona e Manchester United, no dia 28 de maio, no estádio de Wembley, terá uma compensação financeira de € 126 milhões (R$ 332,5 milhões) pelo título, de acordo com um estudo econômico feito por uma empresa de cartões de crédito, publicado no jornal espanhol "Marca" e no diário inglês "Daily Mail". O perdedor será recompensado com € 73 milhões (R$ 166,5 milhões) e a cidade-sede, Londres, obterá cerca de € 52 milhões (R$ 137,3 milhões). O impacto econômico total da final chegará a € 369 milhões (R$ 974,5 milhões).

Ainda segundo o relatório, isso se deve a uma combinação da gratificação pela vitória no torneio, mais o incremento ao patrimônio dos clubes e os direitos de imagem e televisão correspondentes. O diretor do Centro Internacional de Economia Desportiva, da Universidade de Coventry, e autor do estudo, comentou os valores.

- Barça e Manchester é a final sonhada em termos de quantidade de seguidores. Ambos os times vão lucrar, juntos, € 200 milhões (R$ 528,2 milhões) pela final, o que converte o jogo no mais lucrativo da história dos clubes europeus.

No setor turístico, cerca de € 18 milhões (R$ 47,5 milhões) serão gerados para a cidade do time que se sagrar campeão. Na América do Sul, a decisão despertará um grande interesse, gerando um impacto de cerca de € 100 milhões (R$ 264,1 milhões).

- Se levar em conta que há 12 jogados desse continente entre os clubes finalistas e que aproximadamente 40% da América do Sul tem raízes espanholas, o interesse neste continente baterá recordes, somado ao tamanho da população e da força das economias como o Brasil - concluiu.

Sete mil libras (R$ 18 mil) por minuto e 120 libras (R$ 316) por segundo. No total, 650 mil libras (R$ 1712). É isso o que cada jogador do Barcelona vai receber se derrotar o Manchester United na decisão da Liga dos Campeões da Europa, neste sábado, em Wembley. As informações são do diário "The Sun", da Inglaterra. A premiação é parecida com a de 2009, quando os jogadores tiveram 15,5 milhões de libras (R$ 40,8 milhões) para dividirem entre si.


Fonte: Globo Esporte

CMN aprova mais um ajuste às normas internacionais de contabilidade

As instituições financeiras poderão relatar em notas explicativas, fatos subsequentes ao fechamento do balanço semestral, como aquisições ou fusões ou erros contábeis. A medida foi aprovada hoje pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e já vale para as demonstrações financeiras deste primeiro semestre.

De acordo com a resolução 3.973, as instituições poderão publicar, em nota explicativa, os chamados "fatos subsequentes", por exemplo alguma aquisição que ocorrer entre o fechamento do balanço e o período obrigatório para a publicação, que é de três meses. A demonstração financeira relativa a junho pode ser publicada, por exemplo, até o fim de setembro.

Por meio da assessoria de imprensa, o Banco Central (BC) explicou que trata-se de mais uma adaptação para convergência às normas contábeis internacionais do International Accounting Standards Board (IASB), determinada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

"Trata do registro contábil dos eventos ocorridos entre a data do balanço e a data de autorização para a emissão das demonstrações contábeis. Fatos já existentes na data do balanço devem ter seus efeitos reconhecidos nas demonstrações financeiras. Fatos ocorridos entre a data do balanço e a de publicação devem ser evidenciados em notas explicativas.", diz nota do BC

"A medida contribui ainda para o aprimoramento do arcabouço regulamentar em termos de transparência e disciplina de mercado", concluiu a nota do BC sobre o voto aprovado pelo CMN.

Fonte: Valor via UOL

Resumo das privatizações

No Brasil, as primeiras privatizações ocorreram a partir de 1987, quando o BNDES privatizou 16 empresas controladas e outrora inadimplentes com o Banco. Por delegação do governo federal, em 1990, o BNDES foi nomeado gestor do Fundo Nacional de Desestatização - FND, depositário legal das ações das empresas incluidas no PND.

As privatizações estaduais começaram a ocorrer a partir de 1996. Quando solicitado, o BNDES forneceu assistência técnica na condução dos processos de privatização estaduais.



Fonte: BNDES

Provisões não podem ser deduzidas da CSLL

Provisões de disputas tributárias em balanços de empresas não podem ser deduzidas da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A decisão é da Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) - a mais alta instância da esfera administrativa. O resultado foi comemorado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que enfrenta dezenas de recursos contra autos de infração sobre o tema. Com a derrota, advogados de contribuintes começam a formular teses para derrubar o entendimento no Judiciário.

Essa foi a primeira decisão da Câmara Superior sobre o assunto. De acordo com o julgamento, por não haver uma situação definida, os tributos com exigibilidade suspensa - por liminar ou depósito judicial - são indedutíveis da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da CSLL, por traduzir-se em nítido caráter de provisão. "Assim, a dedutibilidade desses valores somente ocorrerá por ocasião de decisão final da Justiça, desfavorável à empresa", diz a decisão do Carf.

No processo, a empresa argumentou que não há regra expressa que impeça o contribuinte de deduzir valores com exigibilidade suspensa da base de cálculo da CSLL. Quanto ao Imposto de Renda, a Lei nº 8.981, de 1995, deixa claro que esses valores são indedutíveis. A PGFN reconhece que não há norma sobre a CSLL. O procurador-adjunto Paulo Riscado argumenta, no entanto, que a Lei nº 9.249, de 1995, impede a dedução de quaisquer provisões. "Vale mesmo que a norma não tenha especificado que esse conceito abrange valores com exigibilidade suspensa ou depósitos judiciais", explica ele, acrescentando que a decisão da Câmara Superior é relevante por haver valores altos em depósitos em juízo. "Se fosse permitida a dedução da CSLL, o impacto tributário seria grande."

As empresas de capital aberto são obrigadas a registrar provisionamentos em seus balanços. No caso de haver chance provável de derrota em discussão judicial, devem lançar o valor. Há advogados que defendem o lançamento somente quando há mais de 80% de chance de o contribuinte perder a batalha. Depois que entraram em vigor as novas regras contábeis internacionais (IFRS), segundo especialistas, os auditores passaram a prestar mais atenção nessas discriminações.

Com a derrota na esfera administrativa, começaram a surgir novas teses para possibilitar a dedução de provisões da base de cálculo da CSLL. "Se a empresa faz provisão é porque há grandes chances de perder a disputa. É razoável que esses valores sejam dedutíveis", defende o advogado Rubens Velloza, do escritório Velloza, Girotto e Lindenbojn Advogados. "Se, por fim, a empresa ganhar o processo, o que pode levar anos, basta que ela pague a contribuição sobre o montante com correção monetária."

Segundo Velloza, o problema é que, muitas vezes, é imposta a provisão, independentemente das chances de êxito no Judiciário. No caso das instituições financeiras, por exemplo, a Carta-Circular nº 3.429, de 2010, do Banco Central, determina que, nos casos em que for efetuada compensação judicial de tributos com base em tutela provisória, o montante compensado deve ser reconhecido como provisão, até o trânsito em julgado da decisão.

A advogada Ana Utumi, do escritório TozziniFreire, defende a tese de que é preciso diferenciar provisões de valores registrados no balanço como "contas a pagar". "Se provisões não são dedutíveis da base de cálculo da CSLL, é bom lembrar que nem toda disputa tributária gera provisão na contabilidade", afirma a tributarista. Segundo ela, se a discussão refere-se à constitucionalidade de uma lei, o montante em jogo deve ser registrado como contas a pagar, sendo dedutível. Somente se a discussão judicial envolve a interpretação de uma lei - se créditos tributários podem ser aceitos, por exemplo -, o montante deve ser registrado como provisão.

Fonte:Valor Econômico via Tax Accounting

Dívida aumenta e seu custo também

Editorial Econômico - O Estado de S.Paulo
25 de maio de 2011

A dívida do setor público federal continua crescendo, em grande parte em razão da inclusão dos juros não pagos. O estoque da dívida somava, em abril, R$ 1,734 trilhão, com aumento de 2,34% no mês, porcentual seguramente maior que o da inflação do mês e do crescimento do PIB no período. E o preocupante é que ela continua em elevação.

O lado positivo é que a dívida externa apresentou redução de 2,32%, enquanto o estoque da dívida mobiliária crescia 2,38%. Nesta última, verifica-se que a emissão líquida em abril foi de R$ 25,5 bilhões, mas o Tesouro teve de emitir R$ 15,62 bilhões para pagar os juros que o superávit primário não conseguiu cobrir.

O Plano Anual de Financiamento (PAF) do Ministério da Fazenda fixa normas para que a composição da dívida pública não ultrapasse o desejável. O objetivo do PAF é ter a maior parte da dívida em títulos prefixados (mínimo de 36% e máximo de 40% desses títulos). Mas em abril os títulos prefixados, que oferecem a vantagem de o Tesouro poder prever os encargos com mais precisão, ficaram em 34,8%, abaixo do mínimo; e os títulos com taxa flutuante ultrapassaram o limite máximo (de 32%). Nessa categoria estão incluídos papéis cuja remuneração é pela taxa Selic, o que tira das autoridades monetárias a liberdade de fixação da taxa de juros básica, por conta das consequências sobre o custo da dívida.

27 maio 2011

Rir é o melhor remédio

Se houvessem grafiteiros antigamente, como seriam as pinturas famosas:






Fonte: aqui

Financiamento do Iasb

Ao longo de várias postagens neste blog mostramos a preocupação com a questão do financiamento das atividades do Iasb. O órgão internacional de contabilidade depende substancialmente das doações; em particular, do dinheiro das grandes empresas de auditoria. Isto levanta a questão sobre a real independência de uma entidade que deveria ser neutra.

Aparentemente esta questão também preocupa o próprio Iasb. Num texto recente postado no seu sítio, denominado IFRS Foundation financing, estão expressas algumas opiniões de Robert Bruce. Apesar do Iasb afirmar que as opiniões não representam a Fundação, a divulgação no endereço oficial é representativo.

Bruce reconhece que a questão do financiamento é sensível para o Iasb. Para ele o Iasb tem trabalhado para conseguir recursos de forma eficaz e suficiente e não comprometer sua independência. Bruce afirma que nos primeiros momentos ocorreu uma dependência maior das contribuições voluntárias, as que o Iasb tem-se esforçado para reduzir isto. Segundo ele, em 2005, dois terços dos recursos eram provenientes de contribuições voluntárias. O problema deste tipo de recurso é, nas palavras de Tom Seidenstein, da Fundação IFRS, “a preocupação que este financiamento poderia levar a alguma forma de acesso especial ou de uma situação onde as empresas poderiam ameaçar cortar o financiamento porque não gostam de uma determinada norma”.

Para resolver este problema, a Fundação IFRS tentar substituir este financiamento por patrocínio público ou mecanismos intermediários. Segundo estimativas do próprio Iasb, este ano as contribuições de empresas devem ficar em 34% das receitas, sendo 26% das empresas de auditoria. Uma alternativa, lembra Bruce, são as receitas de publicação. Mas isto pode reduzir o incentivo para países menores.

O lado da despesa também é interessante. Apesar de ter uma equipe menor que o Fasb, por exemplo, os membros do Conselho são quinze.

Apesar de certo otimismo, a equação financeira do Iasb ainda parece não resolvida, na opinião deste blog.

Links

Americanas.com proibida de vender no Rio

O que aconteceu com os demos dos jogos?

Salários e outras informações sobre professores entre os G20

Incentivando a procrastinação

Aversão a perda e como não brigar com o esposo (a)

Bioluminescência em fotos

Tabela completa do histórico do salário mínimo

Video: Markowitz e a teoria de portfólio

Lobby e a crise financeira

A nota C para a Fedex: a idéia que um professor de Yale não gostou

A história de escândalo de um presidente dos EUA

Xadrez

Terminou o torneio para escolha do desafiante do título de campeão de Xadrez. O vencedor foi o israelense Gelfand, atualmente em 17o. lugar do mundo no rating. Gelfand soube aproveitar o cansaço do adversário, que escolheu uma abertura, para o último jogo, que ele é especialista.

Mas de uma maneira geral, o torneio foi chato: a ausência do norueguês Carlsen, que recusou jogar o torneio, o péssimo momento de Topalov, o último desafiante ao título, e os erros do favorito Aronian, além da "aversão a perda" dos candidatos contribuíram. A disputa do título será em 2012, contra o atual campeão, o indiano Anand. 

Exame de Suficiência

Eis a nota do Conselho sobre o resultado do Exame de Suficiência (via blog do Orleans)
O CFC publicou hoje, 26 de maio, no Diário Oficial da União, os resultados das provas da primeira edição de 2011 do Exame de Suficiência. As provas para bacharéis em Ciências Contábeis e para técnicos em contabilidade foram realizadas em todos os Estados no dia 27 de março.

Os resultados publicados já contemplam a anulação das seguintes questões: nº 26, da prova para bacharel em Ciências Contábeis; e nº 01, da prova para técnico em contabilidade.

Segundo a vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do CFC e coordenadora da Comissão Estratégica para validação das provas e procedimentos para a realização do Exame de Suficiência, Maria Clara Cavalcante Bugarim, o índice de aprovação nas provas - 30,83% para bacharel em ciências contábeis e 24,93% para técnico em contabilidade - foi considerado baixo, fato que era previsto pelos membros da Comissão, mesmo sabendo que o nível das provas não era considerado difícil.

Segundo estabelecido no edital nº 01/2010, o Exame de Suficiência tem por objetivo comprovar conhecimentos médios, consoante os conteúdos programáticos desenvolvidos no curso de Bacharelado em Ciências Contábeis e no curso de Técnico em Contabilidade.

"O CFC lutou muito pela instituição legal do Exame de Suficiência porque tinha ciência do nível insatisfatório do ensino de grande número de faculdades de Ciências Contábeis brasileiras", afirmou Maria Clara.

Para a vice-presidente do CFC, o baixo índice de aprovação no Exame de Suficiência deverá forçar as Instituições de Ensino Superior (IES) a melhorar os seus cursos de graduação, caso contrário, poderão ver seus alunos migrarem para faculdades que apresentaram resultados satisfatórios no Exame.

"Os estudantes vão cobrar a melhoria do ensino de Ciências Contábeis de suas IES", disse Maria Clara, acrescentando que, em função dessa realidade, a tendência é que nas próximas edições do Exame de Suficiência o índice de aprovação seja maior.

Pan Americano

O Banco PanAmericano --socorrido em 2010 após apresentar rombo de R$ 4,3 bilhões-- já havia sido autuado pelo Banco Central em 2002 por ter cometido infrações consideradas graves.

Na época, o BC multou o banco em R$ 25 mil (cerca de R$ 39 mil em valores de hoje) e impôs pena de inabilitação para cargo de direção no mercado financeiro a Rafael Palladino, então responsável pela área de crédito.

As punições, no entanto, nunca foram colocadas em prática. Em 2005, o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, a quem o PanAmericano apelou contra a decisão do BC, cancelou as punições impostas.

Depois disso, Palladino acabou sendo promovido e se tornou o principal executivo do PanAmericano.

Segundo o BC, o PanAmericano realizou 3.943 empréstimos a pessoas físicas, para a compra de automóveis, disfarçadas de financiamento de capital de giro para empresas no fim da década de 1990. O objetivo da camuflagem era permitir que os clientes do banco pagassem menos impostos.

Fonte: aqui

Currículo


Mas, entre os 42% que afirmam que os brasileiros exageram nas informações, 48% apontam as responsabilidades em seu cargo atual ou anterior como o ponto em que as informações costumam ser aumentadas.

O segundo ponto com mais exageros é o conhecimento de línguas (46%), seguido por razões de deixar o último trabalho (42%).

Currículos brasileiros exageram em responsabilidade e idioma - Folha de São Paulo

Índice de "Vida Melhor"

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) lançou ontem um índice de "vida melhor" para medir a felicidade dos países, que vai bem além das cifras do Produto Interno Bruto (PIB).

Símbolo da ortodoxia econômica, a entidade marcou ontem seus 50 anos de existência avaliando que chegou o momento de medir o desenvolvimento das sociedades através de indicadores como renda, emprego, educação e habitação, mas também levando em conta a satisfação com a vida e segurança.

"Mesmo se o dinheiro pode, mas não compra felicidade, é importante medir um melhor padrão de vida e de bem-estar", diz a OCDE. A ideia é ilustrar a qualidade de vida capturando a diversidade e prioridades das sociedades.

No lançamento do índice, foram examinados os 34 países da OCDE, teoricamente ricos. A partir do ano que vem, possivelmente a questão sobre até que ponto os brasileiros são felizes também será incluída. Um assessor disse que simplesmente faltaram estatísticas brasileiras para completar a comparação com os ricos.

Austrália, Canadá, Nova Zelândia e os países nórdicos têm os melhores resultados, ou seja, seriam os mais felizes pelos padrões da OCDE. A Coreia do Sul aparece com o seu bem-sucedido sistema de educação, mas perde em outros pontos.

Mas os latinos da OCDE mostram outra realidade. É o caso do México e do Chile. Embora com uma população em boa parte pobre, a medida de satisfação de vida dos mexicanos é maior do que a de italianos e portugueses. O Chile fica na lanterna em vários indicadores, como renda, educação, meio ambiente. Mas 66% da população se diz satisfeita com a vida, acima dos 59% em média no conjunto dos países da OCDE. (A.M.)


Fonte: Valor Econômico via Itamaraty

Qualidade de Vida x Riqueza

Baseado no índice do post anterior a The Economist apresentou este gráfico:




Mais informações no site do OCDE.

Ações

Uma reportagem do “Wall Street Journal” com o título “EUA ficam para trás na listagem de ações” mostra que o número de papéis listados em bolsa de valores nos Estados Unidos despencou 43% desde 1997, num caminho inverso ao que vem ocorrendo no resto do mundo.

O jornal afirma que recentes casos de sucesso de IPOs (sigla em inglês para oferta pública inicial de ações, o momento em que uma empresa entra na bolsa), como o da empresa de internet LinkedIn, escondem essa realidade, fazendo parecer que a bolsa americana está atraindo cada vez mais companhias.

A reportagem atribui esse quadro a uma combinação de fatores, como o aumento do número de fusões, menor número de empresas abrindo capital, baixos custos de abertura de capital em outros países, entre outros.

Veja a variação do número de ações listadas nas bolsas de países selecionados, segundo dados da Capital Markets Advisory Partners publicados no “Journal”:

País Nº de ações listadas
1997 2011
EUA 8.823 5.072
Reino Unido 2.513 2.938
China 745 2.151
Brasil 545 375

O jornal não dá detalhes sobre os critérios usados no levantamento. Sobre o Brasil, eles citam 375 papéis, mas, no
site da BM&FBovespa, a lista tem mais de 500 empresas.

Fonte: Silvio Guedes - Estadão

Silvio Santos vai vender o Baú

A rede de lojas Baú da Felicidade, do empresário e apresentador Silvio Santos, deve ser vendida entre 60 e 90 dias, segundo revelou o vice-presidente do grupo Silvio Santos, Lásaro do Carmo Junior, em entrevista ao portal de internet iG.

No ano passado, um grupo mexicano já havia feito uma oferta pelo Baú, mas o negócio não se concretizou então.

A primeira venda foi a do próprio PanAmericano, comprado em janeiro deste ano pelo BTG Pactual. Na ocasião, Silvio Santos disse que não venderia mais nenhuma outra empresa. "A única coisa que foi vendida foi o banco", afirmou. "As minhas empresas que estavam como garantia foram liberadas."

Na segunda-feira (23), o grupo Silvio Santos anunciou a venda de outra empresa, a Braspag, de soluções de pagamentos e serviços financeiros. A compradora foi a Cielo, de meios de pagamento eletrônico.

Na semana passada, o banco Panamericano anunciou balanço com lucro líquido de R$ 76,1 milhões no primeiro trimestre deste ano.

Segundo a reportagem do iG, o grupo Silvio Santos quer se concentrar em três áreas: comunicação, consumo e capitalização. Entre as empresas que ficam com Silvio Santos, estão o SBT, a Jequiti Cosméticos e a Liderança Capitalização, que gerencia a Tele Sena.

Fonte: UOL

26 maio 2011

Rir é o melhor remédio


Ioga

Teste 481




Uma das habilidades de um bom contador é saber mensurar. A seguir, três pinturas. Uma delas já foi vendida por 140 milhões de dólares. Qual?

Pintura 1:


Pintura 2


Pintura 3


Resposta do Anterior: Imprensa, Educação e Marketing foram as que atrairam maior atenção. Fonte: aqui

Contador = Impostos

A profissão contábil está muito vinculada a questão de tributos. Existem diversas situações onde isto aparece. Numa nova ferramenta do Google, denominada Correlate, você pode inserir uma palavra aparecem resultados com elevada correlação. Se você digitar “accountant” seis resultados vinculados a “tax” (impostos). Assim, “accountant” e “taxability” possuem correlação de 0,8617 nos resultados das pesquisas, entre 2004 a 2011.

Impostos 3

How Corporations Get Out of Paying Taxes
Via: OnlineMBA.com

Impostos 2

O Fisco diz que finalmente está alcançando a tão propalada inteligência fiscal (Protocolo ICMS 66/2009). Tal empreitada é seriamente comprometida por um fenômeno que há décadas emperra o desenvolvimento do país. Trata-se do descompasso entre a prolixa e indecifrável complexidade da legislação tributária e a sua efetiva aplicabilidade. Basta lembrar que os técnicos de uma conceituada “software house” alemã não conseguiram preparar o mais poderoso sistema de gestão conhecido para atender as necessidades fiscais da maior empresa do Brasil. Isso, apesar de muito dinheiro despejado no projeto. Se uma empresa de porte gigantesco, que investe maciçamente na capacitação do seu capital intelectual passa diariamente por dificuldades relacionadas ao cumprimento das normas tributárias, que dirá as que não dispõem de tantos recursos. (...)

Reginaldo de Oliveira - O Rastro da Onça

Leitura 2

Uma continuação do post sobre leituras em geral de economia; sobre política, cultura, etc. há outros blogs que leio com bastante frequência. Sobre política, Greg Sargent, Josh Marshall, Digby e gosto muito do blogueiro Atrios, que costuma usar todas as palavras que eu não posso usar. E sou um grande fã do pessoal de Crooked Timber.

Alguns perguntaram se não costumo ler sites conservadores. Na realidade, não. Leio tudo o que, segundo me informam, é interessante ou importante; mas não conheço sites de economia ou política desse lado que apresentem em geral análises ou informações que eu deva levar a sério. Sei que precisamos fazer de conta de que ambos os lados sempre têm razão; mas a verdade é que, na maior parte das vezes, não têm. As duas partes não são igualmente irresponsáveis; Rachel Maddow não é Glenn Beck; e um blog conservador, quase por definição, é um blog escrito por alguém que escolhe não se preocupar com esta assimetria. Além disso, a vida é muito curta…

Outras leituras - 9 de março de 2011 - Paul Krugman Dica de Marlon Fernandes, grato.

Leitura

Várias pessoas pediram a lista dos blogs sobre finanças, economia etc. que costumo ler. Não sei se conseguirei ser sistemático. Entretanto, o que posso mencionar é o que leio em geral pela manhã.

Para começar, evidentemente The New York Times - o que faria mesmo que o jornal não fosse o meu empregador. Contudo, é uma leitura imprescindível. Depois olho o Financial Times. Leio os dois jornais impressos, embora, quando viajo, costume lê-los online.

Quanto aos blogs, o primeiro é Economist View, de Mark Thoma, em parte pela profundidade de Mark, em parte por se tratar de uma espécie de bolsa de informações. Em seguida, frequentemente vejo alguns dos links que ele recomenda.

Leio então o Wonkbook, de Ezra Klein, e tudo o que ele traz. E muitas vezes sigo também alguns dos links. A revista Washington Monthly é excelente para acompanhar o que acontece em política.

E lá pelo fim do dia, por causa do horário da Califórnia, Brad DeLong.

Não pretendo com isto menosprezar outros blogs. Leio Calculated Risk, Econbrowser, Rortybomb, Naked Capitalism, Yglesias, o Jon da revista The New Republic, e outros, inclusive não tão sistematicamente.

Há muita informação por aí; se o mundo não estivesse indo para o inferno, seria um lugar formidável.

O que eu leio - 9 de março de 2011 - Paul Krugman. Dica de Marlon Fernandes, grato.

Também tento acompanhar o NY Times e o Financial Times. O Economist View também acompanho, mas não é o favorito. Sempre uso o Reader, a sensacional ferramenta do Google, para estas (e outras) leituras.

Impostos

Cerca de 10% dos poloneses com renda não declarada se dedicam à prostituição, ou pelo menos é isso que eles alegam ao fisco para evitar pagar altos impostos, já que os lucros derivados dessa atividade não são tributados no país. "Obviamente é um número muito elevado, por isso que é evidente que, na maioria dos casos, se trata de uma afirmação falsa com o objetivo de evadir impostos", disse à EFE a contadora Aneta Tomaszek.

O certo é que na Polônia os serviços sexuais em troca de dinheiro não estão proibidos, mas como os bordéis estão, eles costumam existir de forma clandestina. Embora o pagamento por sexo seja permitido, a prostituição se trata de uma atividade remunerada que não é submetida à tributação, o que a transformou em uma fórmula recorrente para justificar ao fisco altas quantias de dinheiro na conta bancária.

Mas esta maneira fácil de evitar o controle do fisco pode ter os dias contados, já que o governo decidiu exigir que as pessoas que asseguram viver do sexo demonstrem que realmente exercem a prostituição e que sua renda provém desta atividade. "Como prova servem as faturas de hotel, as fotos, as anotações no calendário de trabalho ou os e-mails", disse a porta-voz do escritório fiscal de Lódz (centro da Polônia), Agnieszka Pawlak, em declarações à imprensa.

No escritório de Lódz, pioneira na luta contra a fraude, os contribuintes que afirmam se dedicar à prostituição são submetidos a uma entrevista com dois funcionários, na qual devem provar a existência de uma atividade sexual remunerada. "No geral, eles não chegam a essa etapa", acrescentou Agnieszka, já que a maioria de pessoas que dizem se prostituir são incapazes de provar e acabam desistindo.

Os esforços do fisco polonês pretendem reduzir o peso da economia informal no país, onde, segundo um recente relatório do Banco Mundial (BM), corresponde a cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB).

Não se sabe o número de poloneses que realmente exercem a prostituição na Polônia, onde a falta de trabalhos formais contrasta com a intensa publicidade de agências de acompanhantes. Segundo o site especializado na análise dos salários na Polônia, wynagrodzenia.pl, uma prostituta de 18 anos ganha uma média de 180 zloti (cerca de US$ 60) por uma hora de serviço, enquanto o valor se reduz para 110 zloti (US$ 40) quando se trata de uma mulher de 50 anos.

Já o custo de uma noite oscila entre 1,2 mil e 1,5 mil zloti (US$ 420 a US$ 520), com Varsóvia como a região mais cara e Poznan como a mais barata na hora de contratar os serviços de uma prostituta.

Além da existência de um mercado de prostituição real, a Polônia é considerada ainda um lugar de passagem da prostituição europeia, já que se estima que cerca de 15 mil pessoas, em sua maioria mulheres, passem a cada ano pelas mãos das máfias para exercer essa atividade em outros países da Europa, principalmente Inglaterra, França, Alemanha, Itália e Espanha.
Para evadir impostos, 10% dos poloneses dizem se prostituir - Dica de Alexandre Alcantara

Escassez

Profissões com escassez de talentos

1º Técnicos
2º Engenheiros
3º Motoristas
4º Operários
5º Operadores de Produção
6º Representantes de vendas
7º Secretárias e Assistentes Administrativos
8º Trabalhadores de Ofício Manual
9º Mecânicos
10º Contadores e Profissionais de Finanças

Fonte: exame. Dica de André Brandão (grato)

Defesa do Mercado

O gráfico abaixo, da revista The Economist, mostra a crença no livre mercado. Ao contrário do que parece, o povo brasileiro defende o mercado: é o segundo lugar na lista, após a Alemanha. E também a comunista (?) China. O Brasil é o primeiro na defesa "forte" do mercado. Por que isto não aparece nas campanhas eleitorais?


25 maio 2011

Rir é o melhor remédio

Atualização da língua portuguesa. A seguir um conjunto de palavras e seu sentido para os dias atuais (nesta ordem). Ou Atualização do Português da Velha Guarda:

creme rinse => condicionador
obrigado => valeu
é complicado => é foda
collant => body
rouge => blush
ancião e coroa => véi
bailinho e discoteca => balada
japona => jaqueta
nos bastidores => making off
cafona => brega
programa de entrevistas => talk-show
reclame => propaganda
calça cocota => calça cintura baixa
flertar, paquerar => dar mole
oi, olá, como vai? => e aê?
cópia, imitação => genérico
curtir, zoar => causar
mamãe, posso ir? => véiaaaa, fui!!!
legal, bacana => manero, irado
mulher de vida fácil => garota de programa
legal o negócio => xapado o bagúio
pasta de dente => creme dental
cansaço => estresse
desculpe => foi mal
oi, tudo bem? => e aê, belê?
ficou chateada => ficou bolada
médico de senhoras => ginéco
superlegal => irado
primário e ginásio => ensino fundamental
preste atenção! => se liga!
por favor => quebra essa
recreio => intervalo
radinho de pilhas => ipod
manequim => modelo e atriz
retrato => foto
jardineira => macacão
mentira => kaô
saquei => tô ligado
entendeu? => copiou?
gafe => mico
fofoca, ti-ti-ti => babado
ha ha ha => uhauhauhauha
fotocópia => xerox
brilho labial => gloss
bola ao cesto => basquete
folhinha => calendário
empregada doméstica => secretária
faxineira => diarista
vou verificar => vou estar verificando
madureza => supletivo
vidro fumê => insulfilm
posso te ligar? => posso te add?
tingir uma roupa => customizar
dar no pé, ir embora => vazar
embrulho => pacote
lycra => stretch
tristeza => deprê
beque => zagueiro
rádio patrulha => viatura
atlético => sarado
peituda => siliconada
professor de ginástica => personal
quadro negro => board
babosa => aloe vera
lepra => hanseníase
Ave Maria!!! => Afffff!!
caramba => caraca
namoro => pegação
laquê => spray
de montão => pracarai!
derrame => AVC
chapa dos pulmões => raio-x
sua bênção, papai => "qualé", coroa?
você tem certeza? => ah! fala sério!
banha => gordura localizada
alisamento => chapinha
boteco no fim do expediente => happy hour
costureira => estilista
negro => afro-descendente
professora => tia, profe
senhor => tiozinho
bunduda => popozuda!
Amorrrrrrr! => Benhhêêêêê!
olha o barulho! => ó o auê aí ô!

(Enviado por Caio Tibúrcio, grato)

Teste 480

Uma pesquisa, na Inglaterra, com jovens mostrou o trabalho que estavam interessados. A surpresa é que 10,3% marcaram contabilidade. Isto foi acima de engenharia (9,2%) e direito (9,2%). As três profissões que despertaram maior interesse nos jovens estão listadas abaixo, com 14,1%, 13,9% e 13,6% (não na ordem).

Educação
Imprensa
Marketing

Você saberia colocar em ordem este interesse?

Resposta do Anterior: Impairment. Fonte: Usinas têm déficit de R$635 milhões. Valor, 24 maio de 2011, B6

Livros Digitais

Apesar de ganharem relevância na discussão sobre a migração dos livros em papel para os meios digitais, os livros eletrônicos, ou e-books, ainda desafiam as editoras nos custos de tecnologia.

Segundo empresas ouvidas pela Folha, os gastos para converter os textos impressos para a versão digital e para revisar todas as edições ainda são uma equação não solucionada pelas editoras.

"Para se converter mil títulos para a versão digital, por exemplo, são gastos de R$ 300.000 a R$ 500.000 adicionais, valores que incluem o trabalho e as revisões", afirma Sérgio Machado, presidente da editora Record.




Custo dos e-books desafia editoras - Camila Fusco - Folha de S Paulo

Leia mais sobre o assunto aqui, aqui e aqui. Sem dúvida nenhuma, um bom estudo de caso para aula de custos.

Morada

O Banco Morada, que sofreu intervenção do Banco Central (BC) no fim de abril, já apresentava sinais de irregularidades no início da década passada. Em 2002, o próprio BC identificou pagamento realizados a parentes consangüíneos e afins dos diretores do banco. De acordo com a fiscalização, os valores foram registrados como despesas, mas o banco não comprovou a prestação de serviços para justificá-las. No ano seguinte, o Morada e cinco de seus diretores – todos sócios de empresas controladoras da instituição – foram multados em R$25 mil cada um. (...)

BC multou Morada por fraude em 2003 – Valor Econômico – 25 de maio de 2011 – Cristine Prestes

Efeito Streisand

O chamado efeito Streisand recebe este nome em homenagem a cantora e atriz Barbra Streisand. Barbra tentou restringir fotografias de sua residência e, ao contrário do que esperava, tal fato ganhou muito mais publicidade.

O efeito Streisand diz respeito a tentativa de ocultar ou remover um pedaço de informação e que provoca um efeito contrário, ampliando a divulgação do fato. No Brasil sugerimos, no passado, o nome de Efeito Cicarelli

Recentemente o jogador Ryan Giggs, do Manchester United, tentou impedir a divulgação de informação sobre um suposto romance com Imogen Thomas (abaixo, uma foto comportada da ex-BBB da Inglaterra).

Índia

Uma das maiores economias do mundo, a Índia anunciou um recuo na adoção das normas internacionais de contabilidade. (Fonte, aqui). Este é mais um capítulo no esforço que o Iasb está fazendo para conquistar mais países para seu padrão de contabilidade.

Futebol e Finanças 4

O Clube Atlético Paranaense foi a agremiação brasileira com o melhor desempenho financeiro do futebol nacional ao longo de 2010 e leva o título de "Melhor Clube do País" do ranking realizado pelo jornal Brasil Econômico.

O trabalho tem como base as demonstrações financeiras dos 20 times que disputam a Séria A do Campeonato Brasileiro deste ano.

Para chegar ao resultado, utilizamos oito critérios que demonstram a eficiência dos clubes para manter a saúde financeira da agremiação ao longo da temporada aliando também ao desempenho do time dentro de campo.

São eles: receita, ativo total, endividamento geral, patrimônio líquido, superávit do futebol, custo por gol, custo por vitória e custo por ponto ganho.

Cada critério teve a pontuação máxima de 20 pontos sendo atribuída na ordem decrescente até 1 ponto de acordo com o desempenho dos clubes em cada quesito.

Como base para os critérios que avaliam o custo dos times de acordo com o desempenho dentro de campo, foram utilizados apenas os pontos, gols e vitórias do Campeonato Brasileiro de 2010 por ser o único torneio em que todos os times jogam o mesmo número de partidas e com o mesmo grau de dificuldade.

"É uma iniciativa que dá uma maior exposição à situação financeira dos times brasileiros, que por muitos anos sempre foi uma incógnita para todos", afirma Stephen Kanitz.

O Atlético Paranaense obteve o primeiro lugar ao somar 143 pontos de um total de 160 dentro dos oito critérios selecionados.

Na vice-liderança do ranking empataram Atlético Mineiro e Corinthians com 133 pontos. Entretanto, o primeiro critério de desempate é o de custo por vitória, no qual o clube mineiro levou vantagem sobre o paulista. (...)

Fonte: aqui

Futebol e Finanças 3

Há dois anos, o torneio arrecadou em seus 380 jogos o total de R$ 125,7 milhões, tendo um média de público de 17,8 mil torcedores nos estádios.


Caso ultrapasse essas marcas após a última rodada, o campeonato deve movimentar cerca de R$ 700 milhões, considerando a verba de R$ 520 milhões de direitos de transmissão, além dos R$ 20 milhões com o patrocínio da Petrobras.


(...) os jogos que ocorreriam no Maracanã (RJ), Mineirão (MG) e Castelão (CE) vão ocorrer, respectivamente, no Engenhão, Arena do Jacaré e Estádio Presidente Vargas. Com a mudança, o potencial de público desses três locais juntos passa de 218,2 mil torcedores para apenas 92,5 mil pessoas.


Considerando o valor médio de R$ 20 para os ingressos no campeonto, a perda é de R$ 2,5 milhões para cada rodada envolvendo os três estádios.

Brasileirão tenta chegar à casa dos R$ 700 milhões - Fábio Suzuki Brasil Econômico - 20/05/11

Futebol e Finanças 2

Já o gráfico acima refere-se ao valor de cada vitória. R$19 milhões custou cada vitória do atual time de Ronaldinho.

Futebol e Finanças


Uma série de textos do Brasil Econômico focou as finanças dos clubes de futebol. Acima, um gráfico com o preço por gol marcado em 2010. Cada gol do Palmeiras custou 4,3 milhões de reais. 

Oprah e os livros

A apresentadora de televisão Oprah está deixando seu talk-show. Durante anos, a apresentadora indicava livros para seus fãs. Uma indicação de Oprah tinha um efeito fantástico nas vendas. Abaixo, os livros venderam após sua indicação (na ordem, o autor, o título, o ano da indicação e o número de exemplares)

1) Eckhart Tolle - A New Earth - Jan-05 - 3,370,000
2) James Frey - A Million Little Pieces - Sep-05 - 2,695,500
3) Elie Wiesel - Night - Jan-06 - 2,021,000
4) Cormac McCarthy - The Road - Mar-07 -1,385,000
5) Joyce Carol Oates - We Were the Mulvaneys - Jan-01 - 1,348,000
6) John Steinbeck - East of Eden - Jun-03 - 1,314,000
7) Ken Follett - The Pillars of the Earth - Nov-07 - 1,109,000
8) Gabriel García Márquez - Love in the Time of Cholera - Oct-07 - 817,000
9) Gwyn Hyman Rubio - Icy Sparks - Mar-01 - 794,000
10) David Wroblewski - The Story of Edgar Sawtelle - Oct-08 - 770,000