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13 março 2011

Top 100: As Melhores Universidades do Mundo

Top 100: as melhores universidades do mundo - Por Isabel Sales

Na semana passada foi divulgado o ranking das melhores universidades do mundo pela THE (Times Higher Education), instituição londrina, principal referência para esse tipo de avaliação. (Agradeço ao Glauber Barbosa pela dica). A primeira colocação ficou com Harvard (Estados Unidos); a partir da da 51ª posição as universidades foram agrupadas em blocos de 10 devido às diferenças serem poucas. A ordenação nesses grupos é alfabética.

Resultados: Os Estados Unidos tem 45% das melhores Universidades. Em seguida aparece o Reino Unido com 12%, o Japão com 5%. Dos países do BRIC, o Brasil não apareceu uma vez sequer; a Rússia e a Índia apareceram uma vez (33º Lomonosov Moscow State University e, no Grupo de 91-100, o Indian Institute of Science); a China, por sua vez, se destacou duas vezes (35º Tsinghua University e 43º Pekin University).


Eu torço muito pela equipe na qual estou. Esforço-me, por exemplo, pra que as minhas atitudes ajudem a minha turma do mestrado a se destacar. Procuro as formas com que nós podemos ajudar a nota do Programa Multi a melhorar. Fico na torcida pela minha universidade, pelos meus colegas e professores, pelo meu país. Pollyanna, talvez.

O Brasil foi o único país emergente que não conseguiu uma colocação. E aqui entra não exatamente um espírito competitivo, de querer que estejamos sempre entre os melhores, mas sim de ver o potencial brasileiro alcançar os níveis merecidos. A The Economist publicou uma reportagem, também na semana passada, afirmando que o Brasil, devido ao crescimento do PIB, passou a ser a 7ª maior economia mundial. A sétima!!!! Perdendo apenas para: Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, França e Inglaterra!!!

Me pergunto: o que temos que fazer pra mudar essa situação? Como as universidades, os alunos e os educadores podem trabalhar rumo a melhores resultados?

Eu vejo as notícias afirmando que o governo está cortando verbas da educação e das universidades e fico inconformada. (Sétima maior economia!!!) Mas além disso, além do governo, incluindo todos os empecilhos e problemas que enfrentamos, como agir de forma a mudar tudo isso?

Não estou criando um clímax pra sugerir uma resposta. Eu realmente não sei. Talvez a nossa luta por aprimorar os cursos da Universidade de Brasília ajudem de uma forma consequente o progresso da educação. Assim como as melhorias que você faz na sua instituição. Talvez não. Mas realmente acredito que um resultado como esse exige que todos nós paremos e ponderemos um bocado. Esse resultado é inaceitável.

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