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15 outubro 2010

Conflito de interesse?


Estes são tempos difíceis para os contadores. Dados recentes relativos às receitas de duas das quatro grandes empresas de contabilidade mostram pequena redução. Seus negócios de auditoria e consultoria fiscal estão estagnados. Mas a consultoria é flutuante. Receitas de consultoria da PWC, anunciada em 4 de outubro, subiu 7,9% entre 2009 e 2010. Deloitte Touche Tohmatsu cresceu 14,9%. Ernst & Young cresceu modestos 2%, mas a tendência é clara. Para os quatro grandes, que também incluem a KPMG, isto agora gera entre um sexto e um terço da receita global, e este número está crescendo.

Algumas pessoas acham isso preocupante. Na América, os contadores estão proibidos de fornecer a maioria dos serviços de não-auditoria a empresas que auditam. Em outros países, no entanto, as regras são menos rígidas.

Na Grã-Bretanha, as empresas podem realizar "auditoria interna" para uma empresa, que envolve dar alguns conselhos, e ao mesmo tempo realizar a sua tradicional de auditoria externa. A KPMG, por exemplo, no ano passado venceu a corrida para fornecer serviços a Rentokil, uma empresa britânica de controle de pragas. Tal acordo seria ilegal na América.

Alguns acadêmicos argumentam que fazer uma auditoria interna traz ao auditor mais conhecimento sobre o cliente e, portanto, faz dele um auditor externo melhor. O chefe do Institute of Internal Auditors discorda: diz que tem "potencial para causar sérios conflitos de interesse". A KPMG insiste que pode manter as duas funções adequadamente distantes. Para PWC (anteriormente PricewaterhouseCoopers), na Grã-Bretanha, a consultoria é quase tão grande (£ 804m), como auditoria (£ 893m). (...)


Accountancy firms - A conflict of interest? – The Economist - 14 outubro 2010 | NOVA IORQUE

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