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17 novembro 2008

Medidas do G-20 para Crise

Segundo o jornal Estado de São Paulo de 16/11/2008, entre as medidas sugeridas pelo G20 para implementação até 31/03/2009 para enfrentar a crise estão:

As corporações-chave para o padrão de contabilidade global devem trabalhar para endurecer os parâmetros de avaliação de títulos (como ações), incluindo produtos sem liquidez, especialmente durante períodos de stress

Os fiscais de padrão contábil devem avançar significativamente em seu trabalho para identificar fraquezas nos parâmetros de contabilidade e de transparência para veículos financeiros que fiquem fora do balanço das instituições

Os reguladores e os fiscais de padrão contábil devem melhorar a abertura requerida de instrumentos financeiros complexos

Com objetivo de promover a estabilidade financeira, a governança das corporações responsáveis pelos padrões contábeis deve ser melhorada, incluindo a revisão de seus integrantes. A relação entre seu corpo independente e as autoridades deve ser apropriada



Você entendeu? Parece que usaram o Google para fazer a tradução. Provavelmente o primeito item trata da questão da mensuração de ativos, incluindo aqueles sem liquidez e durante o período de crise. O segundo refere-se aos reguladores contábeis, que devem identificar os problemas nos padrões contábeis e na evidenciação dos instrumentos financeiros que não estão no balanço. O terceiro, melhorar a evidenciação dos derivativos complexos pelos participantes do mercado. O quarto deve-se melhorar a governança das entidades reguladoras internacionais. Aqui o trecho em inglês. Aqui um detalhamento maior sobre o assunto.

Sobre a participação do Brasil no documento final, o Valor traz um trecho interessante:

Para muitos observadores, países emergentes como o Brasil correm o risco de continuar sendo tratados como figurantes se desperdiçarem as oportunidades que tiverem para exercer influência. "O Brasil tem um lugar assegurado na mesa, mas falta saber usá-lo", diz um funcionário graduado de uma das organizações que participou dos preparativos do encontro do G-20. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deu recentemente uma amostra de como esse risco é grande. Em meados de outubro, ele se reuniu com o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, em Washington e sugeriu várias medidas para acalmar os mercados financeiros. Quando terminou, Mantega entregou a Paulson um exemplar da revista britânica "The Economist" e disse que tirara dali as recomendações que fizera. Paulson apenas folheou a revista e agradeceu.

Sugestões do Brasil foram desprezadas ou ignoradas – 17/11/2008

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