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30 abril 2007

Links

1. Quem ganhou com a nova Varig?

2. Os acionistas do ABN estão perdendo 7 bilhões de euros

Grant Thornton

Há quinze dias a Grant Thornton fez uma operação de fusão no Canadá (clique aqui). A notícia agora é que a filial inglesa fechou a junção com a RSM Robson Rhodes para criar a 5a. maior empresa de contabiidade inglesa.

O nome a ser usado é Grant Thornton e a aquisição deverá terminar em julho.

Regras ou princípios

O Wall Street Journal discute na edição de 30/04 se, para contabilidade, é melhor regras ou "sentido" (What's Better In Accounting, Rules or 'Feel'? --- European 'Principles' May Get a Place Here, Yet Trickery Will Remain, de David Reilly)

Os regulamentos contábeis produzidos pelos órgãos normatizadores estão cada vez mais longos, sem que isto represente um aumento de qualidade. Uma alternativa, discutina na reportagem, é usar a interpretação.

As novas normas seriam princípios que seriam aplicados nas empresas conforme o sentimento da administração. Entretanto, esta possibilidade significa um maior espaço para julgamentos pessoais de cada empresa, o que poderia aumentar o grau de subjetividade da contabilidade financeira.

Para ler, em inglês, clique aqui

Morreu Otávio Frias

No jornal Valor, um perfil de Otávio Frias, da Folha de S. Paulo.

Na Comgás foi transferido para ser operador de umas complicadas máquinas de contabilidade, nas quais ninguém queria trabalhar. Foi promovido a chefe da seção, com 16 anos, e contratado depois pelo representante dessas máquinas em São Paulo, que ficou impressionado com sua habilidade. Em pouco tempo, era contratado pela Recebedoria de Rendas da Secretaria da Fazenda de São Paulo para trabalhar na contabilidade. Aos 22 anos era diretor da seção.

Procura-se um sucessor

O Wall Street Journal traz uma reportagem muito interessante sobre Warren Buffett e a busca de um sucessor. Apesar do conhecimento do Buffett em selecionar investimentos (clique aqui), existem dúvidas sobre o seu sucesso naquela que talvez seja a sua mais importante decisão de investimento.


Quer suceder a Buffett? Entre na fila
30/04/2007 - Por Karen Richardson - The Wall Street Journal

OMAHA, EUA — No mês passado, Warren Buffett publicou o anúncio dos anúncios de emprego: procuram-se candidatos a substituí-lo como diretor de investimentos da Berkshire Hathaway Inc.

Agora, os currículos estão chegando às pencas à sede da empresa, nesta cidade do Estado do Nebraska. E o processo está se mostrando tão pouco convencional quanto o próprio bilionário investidor. Entre os 600 e tantos candidatos até agora há um especialista em direito talmúdico que seleciona ações a partir de casa, um economista canadense que pratica ioga intensamente e até um menino de quatro anos.

"No final, vamos fazer isso como um American Idol" (a versão americana de Ídolos), brincou Buffett numa entrevista ao Wall Street Journal em seu modesto escritório, decorado com artigos de beisebol e fotos de velhos amigos. Num domingo recente, o investidor, de 76 anos, foi depois do almoço à Berkshire para ler relatórios anuais e abrir a correspondência, parte da qual foi destinada a uma pequena caixa em sua mesa etiquetada como "MUITO DIFÍCIL".

Apesar de todas as brincadeiras de Buffett, esta é uma busca importante, tanto para sua empresa, que tem um valor de mercado de US$ 168 bilhões, quanto para sua legião de admiradores. Durante décadas, as decisões financeiras de Buffett foram tema de conjecturas, análises e imitação. Por isso, ainda que Buffett diga estar em "excelente saúde" e não tenha planos de se aposentar em breve, a nomeação de um sucessor para a direção de investimentos indica para muitos o fim de uma era e um passo num território inexplorado.

Não será fácil ocupar o lugar de Buffett. Graças principalmente a sua lendária capacidade de selecionar ações, o "Oráculo de Omaha" é hoje o segundo homem mais rico do mundo, superado apenas por Bill Gates, da Microsoft Corp. Um investimento de US$ 1.000 em ações classe A da Berkshire Hathaway em 1965, depois que Buffett assumiu o controle, vale mais de US$ 7 milhões hoje.

É preciso ter "um temperamento peculiar" para ser um investidor que consistentemente busca oportunidades longe da multidão, diz Charlie Munger, 83 anos, o vice-presidente do conselho da Berkshire. Buffett diz que Munger, a quem conhece há mais de 40 anos, seria a "pessoa ideal" para o cargo — se ele fosse 30 anos mais jovem.

Em sua carta anual aos acionistas da Berkshire, de 1o de março, Buffett descreveu as virtudes que busca, como "capacidade de pensar de maneira independente, estabilidade emocional e um profundo conhecimento do comportamento humano e institucional".

Casa em ordem

Desde 1965, Buffett tem ocupado as funções de diretor de investimentos e diretor-presidente da Berkshire, sua holding. No momento, ele administra a maior parte da carteira de cerca de US$ 120 bilhões em ações, títulos de renda fixa e derivativos, que inclui participações em empresas como Coca-Cola Co. e American Express Co. A Berkshire também é dona diretamente de uma série de empresas, entre elas a empresa de laticínios International Dairy Queen Inc., a seguradora Geico, a distribuidora de energia MidAmerican Energy Holdings Co. e a resseguradora General Re.

O novo diretor de investimentos vai se concentrar em aplicações de carteira e deixar as grandes decisões para o sucessor de Buffett na presidência executiva. Em março de 2006, Buffett anunciou que o conselho havia identificado três candidatos para o cargo de diretor-presidente. Essas pessoas, cujos nomes não foram divulgados, foram escolhidas entre as dezenas de diretores que supervisionam as subsidiárias da Berkshire.

A busca de sucessores parece refletir um esforço maior do patriarca de pôr sua casa em ordem. Em junho, Buffett comprometeu 85% de sua participação na Berkshire, ou US$ 44 bilhões pela cotação atual, à Fundação Bill & Melinda Gates e a quatro organizações de caridade menores. Ele disse que deixaria o resto de seu dinheiro para caridade. Em agosto passado, ele voltou a se casar no dia de seu aniversário.

Buffett terá pouco para julgar os candidatos além das próprias palavras e históricos de investimento deles — e de seu instinto em relação a eles. Buffett diz ter confiança de que encontrará um ou talvez dois bons candidatos. Famoso por comprar empresas depois de curtas reuniões com os donos, Buffett se orgulha de ser capaz de entender rapidamente os outros. Apontando para três pilhas de pastas laminadas, notas rabiscadas e envelopes coloridos que carregam as esperanças de centenas de candidatos, ele diz: "Há um ali."

Com a ajuda de Munger, Buffett vai reduzir os atuais candidatos a umas 20 "possibilidades reais", diz ele, acrescentando que começará a ler as cartas para valer depois da assembléia geral ordinária da Berkshire, no próximo fim de semana. Desses 20, ele vai solicitar registros de investimento pessoal de pelo menos dez anos. Aí, depois de determinar se "o comportamento geral em relação à compra e venda de valores mobiliários é compatível" com a Berkshire, ele preencherá a vaga com uma ou duas pessoas. Ele planeja dar-lhes até US$ 10 bilhões para administrar até que seja a hora de assumirem a carteira toda. A idéia é pagar à pessoa uma certa porcentagem — 10%, digamos — de seu desempenho acima do índice S&P 500 em médias móveis de cinco anos.

Buffett diz que este não será um programa no qual ele vai servir de mentor. Ele diz que não está procurando alguém para ensinar, mas "alguém que já saiba como fazê-lo".

Muitos candidatos parecem não ter entendido isso. Há dezenas de cartas de estudantes, investidores profissionais e um surpreendente número de engenheiros e advogados que gostariam de ser aprendizes do mestre. "Eu lhe garanto", escreveu um estudante universitário de 20 anos, "que embora eu tenha pouca experiência, tenho muito potencial." Um advogado do Oregon recomendou seu filho de quatro anos, caracterizando-o como um "grande negociador" em questões de "tempo para dormir, mesadas, banhos etc".

Recrutadores de executivos são céticos em relação à busca de Buffett. Alguns dizem que sua exigência de ver os registros de investimento pessoal dos candidatos pode repelir os que prefeririam ser julgados pelo histórico de seus investimentos profissionais.

Mente promíscua

De fato, alguns dos nomes mais conhecidos do mundo da administração de recursos que expressaram publicamente admiração por Buffett estão ausentes nas cartas recebidas pela Berkshire.

Buffett reconhece que algumas pessoas, particularmente as que o conhecem pessoalmente, são tímidas demais ou ficam constrangidas em se candidatar. Ele diz que pode acabar procurando algumas delas.

Muitos outros, porém, levantaram as mãos. Quase todos alegam ter gostos modestos e vidas simples, espelhando a de Buffett. E, como ele, orgulham-se de não serem convencionais, ainda que sob o risco de parecerem idiossincráticos.

É o caso de Joseph Weiss, 40 anos, administrador de um fundo de ações de US$ 7 milhões que trabalha principalmente no porão de sua casa em Brooklyn, Nova York. "Trago uma mente de certa maneira virgem, ainda que silenciosamente promíscua", escreveu ele em sua carta. Ele se referia à falta de uma educação universitária convencional, algo que Buffett diz não o impressionar e não ser um requerimento para o cargo de diretor de investimento.

Em vez disso, Weiss tem dois diplomas no estudo do Talmud, os antigos textos hebraicos sobre as leis de Moisés. Weiss diz que sua educação talmúdica o ajuda a "conceitualizar e organizar as coisas".

28 abril 2007

27 abril 2007

Links

1. Marca

2. Bolívia quer ficar com refinaria

3. ABN: a briga não terminou

Manual para evitar vazamento

A Abrasca pretende lançar manual para evitar vazamento (Gazeta Mercantil, 27/04/2007)

São Paulo, 27 de Abril de 2007 - Projeto será a primeira missão de Antonio de Castro, o novo presidente da entidade. O diretor financeiro da Souza Cruz, Antonio Duarte Carvalho de Castro, foi eleito ontem para a presidência da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca)(...)

Segundo Castro, a governança corporativa e a sustentabilidade tem presença fundamental no trabalho da entidade. O primeiro projeto de seu novo mandato na Abrasca será a elaboração de um manual com normas para as companhias evitarem vazamento de informações. O manual deve estar pronto no final de maio.

"A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem agido muito bem nos casos de vazamento ocorridos até agora (o mais estrondoso foi o da venda do grupo Ipiranga). Apesar disso, é necessário criar um conjunto de práticas contra o vazamento", afirmou Castro. Ainda no capítulo informação, a Abrasca vai continuar perseguindo o princípio da transparência no estilo das companhias na sua prestação de contas e divulgação de fatos relevantes ao mercado, acrescentou. (Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças)

Sox é problemática?

Permanece a discussão se a lei Sarbanes-Oxley (Sarbox ou Sox) é prejudicial ou não aos negócios. A Gazeta Mercantil de 26/04/2007 afirma que a Sox possui problemas na área de tecnologia:

Adaptação à Sox esbarra em dificuldades na área de tecnologia

São Paulo, 26 de Abril de 2007 - As empresas brasileiras que negociam ADR (recibos de ações) nos Estados Unidos passaram com facilidade pela fase de diagnóstico e identificação dos procedimentos e controles internos necessários para adaptação as exigências da mais rigorosa lei de governança corporativa atualmente em vigor, a Sarbanes-Oxley (Sox). (...)

Os principais problemas estão na integração e acesso a informações da companhia, atualização da base de dados, desenvolvimento de sistemas e contratação de terceiros. Segundo Gonsales, a informação é um dos capítulos fundamentais para a Sox. As empresas têm encontrado dificuldades em conseguir controles para garantir a integridade da informação quando ela passa de um sistema para outro, diz.

(...) Outro ponto crítico é a subcontratação de terceiros. A Sox exige que, nesses casos, os subcontratados também tenham controles internos. Nesse caso o dilema é distinguir o que é mais adequado para a empresa: procurar parceiros que já tenham os controles - o que não é fácil já que se trata de empresas que precisam estar ok com a Sox -; ou impor seus controles a eles.

Já no desenvolvimento de sistemas o maior problema é testar todos os novos sistemas antes de colocá-lo no ar, sem comprometer a operação da companhia, acrescenta.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças)


Já o Wall Street Journal (clique aqui) acredita que o mercado norte-americano ainda é interessante. Esta conclusão tem por base estudos acadêmicos.

Um deles concluiu que a SOX não aumentou o apelo pelo mercado londrino. E que os investidores estrangeiros ainda pagam um prêmio para ter suas ações listadas nos Estados Unidos, o que não ocorre em Londres. Este trabalho foi realizado por Andrew Karolyi e René Stulz, dois autores conceituados da área de finanças.

De qualquer forma, a SEC (Securities and Exchange Commission) está procurando fazer o mercado mais flexível. Um exemplo é a recente possibilidade de empresas usarem os padrões do IASB (clique aqui)

26 abril 2007

Liberdade Contábil

La SEC proclama la libertad contable
Juan Llobell - 26/04/2007
Expansión

El órgano regulador propone que tanto las firmas foráneas, como las estadounidenses, puedan aplicar las normas internacionales.

La Comisión de Valores de Estados Unidos (SEC) parece decidida a hacer la vida más fácil a las empresas extranjeras que cotizan en Estados Unidos. O, lo que es lo mismo, quiere impedir que muchas de ellas plieguen -o piensen en plegar- velas. El órgano regulador bursátil dijo ayer que propondrá que las compañías internacionales puedan presentar sus estados financieros con las reglas de contabilidad internacional -conocidas como Ifrs o Niif-. Es decir, las firmas podrían ahorrarse el costoso y enrevesado proceso de verter la información financiera a las normas contables norteamericanas -denominadas Gaap-. Los europeos han solicitado insistentemente el fin de esta dualidad metodológica y 2009 es la fecha límite para eliminarla. Paralelamente, la SEC también sopesará la posibilidad de que las empresas estadounidenses puedan aplicar las reglas de contabilidad internacionales. De este modo, muchas multinacionales de la primera economía mundial podrían servirse de unos parámetros globales que utilizarían sus filiales regionales y que facilitarían las comparaciones más homogéneas.

La medida, curiosamente, se produce semanas después de que el órgano regulador anunciase que suavizará las reglas que impiden a las empresas foráneas retirarse del país si lo consideran oportuno. Ayer, British Airways dijo que dejará de cotizar en los mercados de capitales estadounidenses, aduciendo -como el resto de firmas que pretenden abandonar la superpotencia- la pesada losa de los costes. En la actualidad, las autoridades políticas y empresariales de Estados Unidos están tomando conciencia de la pérdida de competitividad del país por el asfixiante y oneroso corsé jurídico de la Ley Sarbanes-Oxley, aprobada en 2002 para poner coto a los escándalos de la era postEnron.

Pros y contras

A partir del verano, el órgano capitaneado por Christopher Cox solicitará opiniones para sopesar los pros y los contras de la propuesta y estudiar cuándo convendría que entrase en vigor. De eliminarse la regla de la armonización obligatoria, la contabilidad norteamericana -que está quedando al margen del proceso de convergencia mundial- podría encaminarse a su desaparición. En todo caso, Cox dice que eliminará "la obligación de homologación" en 2009, como está previsto en la hoja de ruta de la SEC esbozada en 2005, que busca la reciprocidad en el reconocimiento de la información financiera entre norteamericanos y europeos.

Las normas internacionales de contabilidad son obligatorias para los grupos cotizados en la Unión Europea desde 2005. El año 2009, sin embargo, queda demasiado lejos, sobre todo en un momento en el que Nueva York está perdiendo atractivo, en favor de otras plazas financieras como Londres o Hong Kong, menos costosas y mucho más profundas que en el pasado. El fin de la dualidad contable podría espolear las inversiones transatlánticas y devolver parte de la competitividad perdida a EEUU.

Recientemente, la SEC ha decidido que bastará con que menos de un 5% del volumen de negociación mundial se haga en territorio americano para que sea posible dejar de cotizar. Algunas compañías ya han anunciado su salida, entre ellas, Adecco y SGL. Hasta un 60% de las empresas europeas, entre ellas la escasa representación española, cumplen el nuevo requisito. No se espera, sin embargo, una huida masiva del tercio de 1.200 entidades foráneas registradas que cumplen con el criterio del 5%.

Los extranjeros se quejan del prohibitivo coste de cotizar en los parqués americanos, tras la irrupción de la polémica ley Sarbanes-Oxley. La norma, que buscaba frenar la histeria inversora tras los escándalos Enron y WorldCom, tiene en la sección 404 su punto más criticado. Ésta exige la evaluación del control interno financiero, que tiene que ser valorado, documentado y certificado por la dirección de la sociedad y auditado por el auditor de cuentas. El año pasado, las empresas norteamericanas gastaron cerca de 6.000 millones de dólares (4.417 millones de euros) en el cumplimiento de la Ley Sarbanes-Oxley. SGL, por ejemplo, dice que la aventura legal de cotizar le ha costado un desembolso adicional de 3 millones de euros.

La convergencia entre las normas del Consejo de Normas Internacionales de Contabilidad (Iasb) y las reglas norteamericanas es un proceso necesario para asegurar una mayor eficiencia económica y no confundir a los inversores, según los expertos. El resto de países industrializados y muchos en desarrollo -como Brasil, China o India- también han sabido ver las bondades de los estándares internacionales que ofrecen una mayor flexibilidad que los norteamericanos, al poner el acento en los principios generales y no en los detalles más minuciosos.

La SEC proclama la libertad contable (4233279) | Página p14


Venda do ABN

A venda do ABN aconteceu num período de grandes negociações. Entretanto, uma oferta agressiva indica que a venda ainda não está finalizada

Os filmes mais caros

O Spider-man 3 deve superar estes filmes:

1. Cleopatra - Fox, 1963, Orçamento = $290.2 milhões de dólares de 2006

2. Superman Returns - Warner, 2006, Orçamento = 268,5 milhões

3. Titanic - Paramount, 1997, Orçamento de 250,2 milhões, bilheterias de 751,6 milhões nos Estados Unidos e 1,6 bilhão no mundo

4. Waterworld - Universal, 1995, orçamento de 231,6 milhões e bilheterias de 116,8 milhões e 232,9 milhões

5. Piratas do Caribe (Dead Man's Chest) - Buena Vista, 2006, Orçamento de 223,1 milhões, bilheterias de 419,8 milhões e 635,8 milhões.

6. Terminator 3 - Warner, 2003, orçamento de 219,5 milhões e bilheterias de 165 milhões e 310,5 milhões

7. Spider-Man 2 - Sony, 2004, Orçamento de 212,8 milhões e bilheterias de $397,4 milhões e 436,6 milhões

8. King Kong - Universal, 2005, Orçamento de 212,3 milhões e bilheterias de 223,6 e 339,7 milhões

9. X-Men The Last Stand - Fox, 2006, Orçamento de 209,3 milhões e bilheterias de $233,6 milhões e 223,6 milhões

10. Wild Wild West - Warner, 1999, Orçamento de 206,4 milhões e bilheterias de 138,2 milhões e 131,5 milhões

Fonte: Forbes

Listas

Da série os dez mais, as senhas mais comuns, segundo PC Magazine.

1. password
2. 123456
3. qwerty
4. abc123
5. letmein
6. monkey
7. myspace1
8. password1
9. blink182
10. (your first name)

Clique aqui para ler mais

25 abril 2007

Rir é o melhor remédio - Lição da Vida Real 5

Lição Nº 5 - Criatividade

Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras.

Ao se aproximar lentamente, observa várias garotas nuas se banhando na lagoa, quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais profunda da lagoa e gritam: nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar e for embora.

O fazendeiro responde: eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés !

Moral da História:

A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos.

Fonte: Enviado por Caio Tibúrcio

Rir é o melhor remédio - Lição da vida real 4

Lição Nº 4 - Motivação

Na África todas as manhãs uma gazela acordava sabendo que ela deveria conseguir correr mais do que o leão se quisesse se manter viva. Todas as manhãs o leão acordava sabendo que deveria correr mais do que a gazela se não quisesse morrer de fome.

Moral da História:

Não faz diferença se você é gazela ou leão, quando o sol nascer você deve começar a correr.

Rir é o melhor remédio - Lições da vida real 3

Lição Nº 3 - Zona de Conforto

Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta: "Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro?" O corvo responde: "Claro, porque não?" O coelho senta no chão embaixo da árvore e relaxa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.

Moral da História:

Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar sentado bem no alto .

Rir é o melhor remédio - Lições da vida real - 2

Lição No.2 - Chefia e Liderança

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo. Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. O gênio diz: "Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês".

"Eu primeiro, eu primeiro ." grita um dos funcionários. "Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida!" Puf! e ele se foi.

O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:" Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pinas coladas!" Puf e ele se foi.

"Agora você" diz o gênio para o gerente. "Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço ." - diz o gerente.

Moral da História:

Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.

Rir é o melhor negócio - Lições da vida real 1

Lição No. 1 - Gestão do Conhecimento

Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair dele e está se enxugando. A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste se enrola na toalha e desce as escadas. Quando ela abre a porta, vê o vizinho Bob em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Bob diz: "Eu lhe dou 800 dólares se você deixar cair esta toalha ." Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua.

Bob então entrega a ela os 800 dólares prometidos e vai embora. Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto. Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro "Quem era?" "Era o Bob, o vizinho da casa ao lado ." - diz ela.

"Ótimo! Ele lhe deu os 800 dólares que ele estava me devendo?"

Moral da história:

Se você compartilha informações a tempo você pode prevenir exposições desnecessárias!!!

Toyota, a maior empresa de automóveis do mundo

A notícia já era esperada: a Toyota tornou-se a maior montadora em vendas do mundo. Segundo o Wall Street Journal

Agora líder, Toyota tende a reduzir a marcha
25/04/2007
Por Amy Chozick em Tóquio e Norihiko Shirouzu em Detroit

A Toyota Motor Corp. ultrapassou a General Motors Corp. em vendas trimestrais pela primeira vez, um fato que ressalta a profunda mudança ocorrida na indústria automobilística mundial antes dominada pelas Três Grandes de Detroit.

Ultrapassar a GM nas vendas mundiais, ainda que apenas num trimestre, é um feito que coroa a notável expansão da montadora japonesa, que tinha pouco mais de metade do volume de vendas da rival americana uma dúzia de anos atrás. Mas a Toyota também tem de lidar com alguns dos desafios de ser grande: a empresa teve mais recalls nos Estados Unidos, sua equipe de engenharia tem dificuldades para dar conta de uma gama crescente de veículos e a empresa até se tornou um alvo de críticas de alguns grupos ambientalistas.

Além disso, a batalha pelo domínio do mercado mundial vai nos próximos anos migrar dos EUA — onde a Toyota se beneficiou durante anos de um legado de erros das montadoras de Detroit — para mercados emergentes como China e Índia, onde a GM é um rival mais forte e empresas locais cheias de energia estão aprendendo a competir ao seguir a cartilha da própria Toyota.

(...) A empresa decidiu no ano passado adiar os lançamentos de alguns novos modelos em até meio ano para desacelerar o ritmo de desenvolvimento de produtos, de modo que os engenheiros possam realizar mais testes de qualidade, como a montagem de protótipos. Watanabe disse ao Wall Street Journal no ano passado que seus engenheiros podem ter em alguns casos apressado o lançamento de produtos, pulando esses testes e confiando demais em simulações de computador para assegurar a qualidade. (...)

Para a GM, o salto da Toyota pode ser um ponto a favor, enquanto seu presidente Rick Wagoner tenta acelerar cortes de custos e melhorar a rentabilidade na América do Norte. A GM está dentro do cronograma para obter cortes de US$ 9 bilhões em despesas fixas este ano, ante 2006, mas analistas dizem que ela precisa ainda cortar quase a mesma quantia. Por mais de um ano, a empresa seguiu uma estratégia de reduzir capacidade e abdicar de vendas pouco lucrativas para frotas de locadoras nos EUA, reconhecendo na prática que estava pagando um preço muito alto para ser a número 1.

"É melhor vender 4 milhões (de veículos) com lucro de US$ 5.000 (em cada) do que 5 milhões sem lucro", disse este ano o vice-presidente do conselho da GM, Bob Lutz.

Wikipedia e Virginia Tech

Alguém duvida que a Wikipedia é uma boa enciclopédia? Após o massacre ocorrido na Virginia Tech, 2.074 editores da Wikipedia trabalharam num artigo sobre o ocorrido naquela universidade. Isto levou a um texto com mais de 120 notas, uma descrição detalhada sobre o ocorrido e sobre o autor da tragédia.

Neste tipo de verbete, a Wikipedia adotou a categoria "semi-protegida", o que significa que o verbete não pode ser editado por usuários não registrados.

Segundo um comentário no sítio de William Polley, a Wikipedia não funciona na teoria; só funciona na prática. Clique aqui para ler mais

Risco em viagem

Depois de viajar por vários países, Barry Goldsmith, diz que o principal risco não é o terrorismo, o crime ou uma doença, mas o acidente de tráfico. Uma das razões para isto é que geralmente o viajante toma precauções como vacina, beber água em garrafa e outras, mas esquece que táticas similares para viagens em rodovias.

Entre as táticas citadas por Goldsmith estão a verificação da existência de cintos de segurança, existência de air bag, qualidade dos freios e luz de emergência, conhecer o caminho, entre outras.

Este risco é aumentado pela qualidade das rodovias, regulamentos e costumes diferentes, falta de familiaridade com as estradas e normas locais e imprudência dos outros motoristas

Clique aqui para ler reportagem do New York Times

Quanto custou este filme?

Quanto custou o Spider-Man 3? Algumas estimativas arriscam um valor de $500 milhões de dólares para fazer e comercializar este filme. Somente na produção seriam $350 milhões e o restante seriam valores com marketing e promoção.

Isto significa que Spider-Man seria o filme mais caro da história do cinema, ultrapassando Cleopatra, de 1963, cujo custo estimado e atualizado foi de $290 milhões.

Clique aqui para ler mais

24 abril 2007

Investidor estrangeiro

Um pequeno artigo no Seeking Alpha mostra a visão do investidor estrangeiro sobre o Brasil. Os problemas apontados são o custo de transporte, o gasto do governo, leis de trabalho inflexíveis, situação política que não permite uma reforma efetiva, corrupção e baixo desempenho da educação.

Conta de Chegada

Este termo é muito comum na contabilidade. Sabe-se qual deverá ser o resultado final.
A partir daí são realizadas operações para justificar este valor. O Estado de S. Paulo de 24/04/2007 apresenta um caso interessante de conta de chegada:

Contabilidade de deputados sugere conta de chegada'
CONGRESSO 14 parlamentares lançaram gasto exato de R$ 15 mil, nem 1 centavo a menos
Guilherme Scarance
Silvia Amorim

Além das suspeitas reveladas ontem sobre o uso de verba indenizatória na Câmara, o levantamento feito pelo Estado na prestação de contas dos deputados identificou uma categoria inusitada - 14 deputados que gastaram rigorosamente os R$ 15 mil a que tiveram direito nos primeiros meses da legislatura. Nem um centavo a mais ou a menos. Cada parlamentar tem direito a gastar R$ 180 mil por ano em seu Estado, mas o reembolso máximo é de R$ 15 mil mensais. A suspeita de uso de notas frias para abocanhar o valor da verba já foi alvo de investigação, por indícios de uso de notas frias. (...)



Clique aqui para ler mais

P.S. A mesma reportagem foi publicada no Jornal do Commercio. Mudou-se o título para Câmara: contabilidade sugere notas frias.

Negócios e Marcas

Dia de recorde nas operações de fusão e aquisição (clique aqui), com a aquisição do ABN pelo Barclays.

Ao mesmo tempo anunciou-se que a Google é a marca mais valiosa do mundo (clique aqui)

23 abril 2007

Um país não é uma empresa

É muito comum encontrar frases comparando um país com uma empresa. Normalmente compara-se o faturamento de uma empresa com o PIB de um país. Por exemplo, Philip Hensher, no The Independent, afirma que o faturamento da Tesco, de 42 bilhões de libras, é superior ao PIB do Peru.

Ao criticar esta comparação, o blog Adam Smith afirma que o correto seria utilizar o lucro, em lugar do faturamento. Neste caso a posição da Tesco corresponderia a Bahamas.

Na verdade o lucro seria uma aproximação. O melhor seria o valor adicionado, obtido na DVA (Demonstração do Valor Adicionado).

Banco Real e a Venda do ABN

O jornal Valor Econômico de 23/04/2007 (As operações no Brasil são "cereja do bolo") informa que a disputa pelo ABN AMRO "revelou que a cereja do bolo são as operações no Brasil."

A todo momento surgem notícias de interessados no Banco Real, que o grupo holandês comprou do banqueiro Aloísio Faria em 1998. O mais recente candidato é o HSBC, segundo o jornal britânico "The Times", que avalia as operações brasileiras em R$ 28 bilhões.


Mais adiante a reportagem afirma, baseado em números da contabilidade, que

o bom desempenho do ABN no Brasil é resultado principalmente da eficiência da administração. (...)

O ABN AMRO Real é maior banco estrangeiro do mercado e terceiro maior de capital privado. Tem 1,9 mil agências e postos bancários; 3,9 milhões de contas correntes e um total de 13,1 milhões de clientes, incluindo os da financeira Aymoré, uma das maiores do mercado, especializada no cobiçado financiamento de veículos.


Já o Wall Street Journal analisa de outra forma (mais pessimista) o Banco Real:

No ano passado, o ABN disse que os créditos de liquidação duvidosa do grupo haviam crescido sete vezes, para € 761 milhões (US$ 1,03 bilhão), principalmente por problemas de inadimplência no Banco Real. Na semana passada, o banco apressou a divulgação de seu resultado do primeiro trimestre, para mostrar que seu esforço de recuperação mais recente está tendo progresso, embora os lucros tenham sido ajudados por ganhos não-recorrentes.

Amostragem em Auditoria

O procurador-geral do TCU parece não conhecer a auditoria e suas técnicas. Ou não quer conhecer. No jornal Estado de S. Paulo de 23/04/2007 (É impossível fiscalizar todas as notas ', diz procurador do TCU Para Lucas Furtado, sistema é faz de conta' e serve apenas para engordar salários sem desgaste público)

Os números apenas sugerem, mas o procurador-geral do Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, vai direto ao ponto: a verba indenizatória é um salário extra de R$ 15 mil, acrescido ao contracheque do deputado, de R$ 12.847,20. Ele garante que não há nem haverá fiscalização das notas fiscais, porque seria impossível. "Isso é faz-de-conta. É uma sistemática para dar um aumento de salário que eles não têm como justificar", critica. "E mais, nesse valor não incide Imposto de Renda nem contribuição previdenciária, porque tem natureza indenizatória."

Ora, a auditoria possui instrumentos que permitem fazer esta investigação, que é a amostragem. A reportagem continua com a opinião do procurador:

Outro ponto grave, relata ele, é a questão do controle das despesas. "A Câmara não tem estrutura para fiscalizar a declaração de reembolso dos deputados", revela. "É matematicamente impossível verificar todas as notas, uma a uma. Os deputados criaram um sistema que não tem como ser fiscalizado. Se quisessem, não teriam número suficiente de funcionários."


Nenhuma auditoria faz uma verificação por censo. Mas a reportagem continua...

SEM CONTROLE

Indagado por que o TCU não investiga a fundo esses gastos, Furtado explica: "Não há como fazer uma auditoria em tudo. Um deputado junta, só de combustível, dezenas de notas. Ainda que fosse por amostragem, seria impensável." E insiste: "Essa sistemática não tem como ser fiscalizada."


Mais um erro. Não existe razão pela qual a amostragem seria impensável. A não ser a questão política. Sua insistência em não fiscalizar talvez seja mais comôda.

Quantas crianças você deve ter?

A mãe com uma criança é 20% mais feliz que a mãe sem filho. O ganho de felicidade do pai é menor. Além disto, o ganho de felicidade do pai é maior se o primeiro filho for homem. Já com a mulher, o sexo do primeiro filho não altera a felicidade.

O segundo e terceiro filho não adiciona felicidade ao pai e a mãe.

Isto tudo parece loucura? Clique aqui para ler mais

P.S. A questão do desaparecimento das abelhas também parecia ser, mas uma reportagem da Veja desta semana confirma o problema

Matemática

Mistérios da Matemática (recomendável o uso de calculadora):

1- Digite os 4 primeiros algarismos de seu telefone;
2- multiplique por 80;
3- some 1;
4- multiplique por 250;
5- some com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone;
6- some com os 4 últimos algarismos do mesmo telefone de novo;
7- diminua 250;
8- divida por 2...

Conhece esse número?


Enviado por Caio Tibúrcio

22 abril 2007

Semana de Contabilidade do Banco Central

A 12a. Semana de Contabilidade do Banco Central, com o tema Convergência às Normas Internacionais, acontecerá em São Paulo, de 2 a 3 de maio de 2007. A inscrição é gratuita e mais detalhes pode ser obtido no e-mail semana.contabilidade@bcb.gov.br

Coincidência?


Esta figura é do blog The Big Picture. Existe um paralelo entre a Dow de 1987 e de agora?

21 abril 2007

Mundo da Wal Mart


Uma figura que diz tudo. A participação dos países na venda da Wal Mart norte-americana. Um exemplo de didática.

P.S. Observe como o "Made in Japan" perdeu o sentido (clique aqui)

20 abril 2007

Propaganda ineficiente

A Microsoft gastou muito dinheiro no lançamento do Windows Vista. Inclusive na China. No período de 19 de janeiro a 2 de fevereiro as vendas do software neste país foram de 244 cópias. A concorrência vende sua versão por 1 dólar nas ruas. (clique aqui)

Uma enciclopédia...

A Enciclopedia do Pensamento Econômico apresenta uma lista de grandes economistas (clique aqui). Inclui, por exemplo, Celso Furtado, Milton Friedman e Galbraith. Todos já falecidos, informação que não consta da enciclopédia.

Windows tem um custo extra de 21,50

De acordo com um calculo realizado pela Software Freedom Law Center (SFLA), os usuários do Windows pagam $21.50 a mais por cada unidade do programa que é comprada. Isto é derivada das "patent tax" que a empresa Microsoft paga para outras empresas.

Para se chegar a este valor, a SFLA utilizou as demonstrações financeiras, onde constam $100 milhões por ano de "legal fees". Além disto, existem outras disputas judiciais da Microsoft.

Via ArsTechnica

Spam

Segundo notícia no sítio do Fasb

Financial Accounting Foundation Notice Regarding SOX Compliance Scam

The Financial Accounting Foundation (FAF) has been informed that some of its constituents have been contacted by parties falsely claiming to be members of the Financial Accounting Standards Board staff and promoting the sale of certain Sarbanes Oxley compliance materials. The FAF has brought the matter to the attention of the U.S. Securities Exchange Commission and law enforcement and strongly urges constituents who are subjected to this scheme to contact their local authorities.


Via Accounting Observer

Carrefour adquirindo o Atacadão

Carrefour está perto de comprar o Atacadão
Valor Econômico - 20/04/2007

A rede francesa Carrefour está muito perto de comprar o Atacadão e, com isso, reassumir a liderança do ranking de supermercados no país, há muito perdida. No início da semana, o grupo obteve direito de exclusividade para negociar a compra da rede atacadista e haveria grandes chances de que a operação fosse fechada nos próximos dias.

O valor do negócio é estimado ao redor de R$ 2,5 bilhões, o que configuraria uma das maiores transações no setor. O Carrefour estaria disposto a fazer o pagamento integralmente em dinheiro. (...)

A primeira tentativa de venda foi feita em 2003 e não foi adiante. No ano passado, novamente foi reaberto o processo que, no entanto, tornou-se arrastado.

Os interessados questionaram contingências que encontraram nas auditorias e começaram a pedir que as contas do Atacadão passassem a ser auditadas por uma firma independente de primeira linha. Com isso, os prazos foram prorrogados e estava prevista para o fim de abril a entrega das demonstrações financeiras auditadas pela Deloitte. Enquanto os demais interessados aguardavam os números, o Carrefour teria se antecipado e feito uma proposta firme condicionada ao resultado da auditoria.

No ano passado, os controladores do Atacadão fizeram uma limpeza no balanço e teriam pago contingências da ordem de R$ 200 milhões. Ao mesmo tempo, a empresa passou por uma reestruturação societária, que agregou em uma única empresa todos os ativos a serem vendidos. A operação serviu para segregar os ativos não-operacionais que pertenciam aos sócios. (...)

Games

Fenômeno Wii põe Nintendo na liderança dos games
Por Nick Wingfield e Yukari Iwatani

Um ano atrás, a Nintendo Co. parecia só uma coadjuvante da indústria de videogames.

Seu novo console, que seria lançado no fim de ano, era tecnologicamente atrasado em comparação com sistemas mais poderosos da Microsoft Corp. e da Sony Corp. E o nome esquisito da máquina — Wii — virou motivo de gozação entre alguns fãs e críticos de games. O domínio que a empresa tinha do mercado de jogos portáteis, enquanto isso, estava sendo atacado por um novo produto da Sony.

Mas, zebra das zebras, a Nintendo se tornou a grande força da indústria dos games, com o Wii saindo das prateleiras quase tão rapidamente quanto a empresa consegue fabricá-lo. A sensação causada pelo Wii superou até o sucesso maior ainda que a empresa teve com o Nintendo DS, um console portátil que ainda está vendendo bem, mais de dois anos depois de seu lançamento.(...)

A força da Nintendo ressalta como as transições para novas gerações de consoles, um evento que ocorre a aproximadamente cada cinco anos, pode chacoalhar o equilíbrio de poder existente no setor. A Nintendo dominou a indústria nos anos 80 e 90, com sistemas como o Nintendo Entertainment System e jogos como Donkey Kong e Mario Brothers. A empresa, fundada mais de 100 anos atrás como uma fabricante de jogos de carta japoneses tradicionais, acabou perdendo sua liderança em consoles para rivais, ficando em terceiro lugar na última leva de aparelhos com o GameCube, atrás da Sony e da Microsoft. (...)

Mas desde que começou a ser vendido, em novembro, o Wii virou o console mais vendido da mais recente geração de videogames que se ligam à TV, um grupo que também inclui o PlayStation 3, da Sony, e o Xbox 360 da Microsoft. O Wii não tem a capacidade de produzir gráficos sofisticados à altura das máquinas da Sony e da Microsoft. Mas tem um inovador controle sensível ao movimento que permite aos jogadores imitar o movimento de raquetes de tênis, tacos de golfe e espadas dentro dos jogos. O preço do console da Nintendo, US$ 249 nos Estados Unidos, também o deixou mais atraente para alguns consumidores do que o Xbox 360 e o PS3, que começam a US$ 299 e US$ 599, respectivamente.

Em fevereiro, as lojas americanas venderam 335.000 Wiis, ante 228.000 unidades do Xbox 360 e 127.000 do PlayStation 3, de acordo com a NPD Group Inc., uma firma americana que monitora vendas. A Microsoft ainda lidera o mercado como um todo com mais de 10 milhões de unidades do Xbox 360 vendidas a varejistas desde que foi lançado, em novembro de 2005, um ano antes do Wii e do PS3.

Não está claro até quando o ímpeto atual da Nintendo com o Wii vai durar. Há uma série de títulos bastante conhecidos a ser lançados este ano que podem dar grandes reforços para os consoles da Sony e da Microsoft, como Grand Theft Auto IV, da Take-Two Interactive Software Inc., e Halo 3, Microsoft.


Fonte: Wall Street Journal

Clique aqui para ler mais, aqui e aqui

19 abril 2007

El Corte Ingles 2

A justiça espanhola deu ganho para o acionista minoritário da El Corte Inglés, maior varejista espanhol. O acionista deseja vender suas ações e a empresa ofereceu um valor apurado pela contabilidade. Prevaleceu o fluxo de caixa de descontado na avaliação. O interessante é que diversas fontes destacam que:

"supreendemente, a contabilidade não registrava a marca [da empresa]"

Não conheço a contabilidade espanhola, mas não é usual este tipo de registro deste ativo.

Clique aqui para ler

Uma empresa de 1428 anos fechou

Segundo a Business Week (16/04/2007, The End of a 1,400-Year-Old Business; What entrepreneurs starting family businesses can learn from the demise of Japanese temple builder Kongo Gumi, por James Olan Hutcheson) talvez a empresa mais antiga do mundo fechou as portas.

A construtora de templos budistas Kongo Gumi, que estava em operação por seus fundadores e descendentes desde 578, encerrou suas atividades por excesso de passivo e problemas com os negócios. Foram 1.428 anos de operação.

A empresa tinha sobrevivido a tempos complicados, como a restauração Meiji, no século XIX, quando perdeu subsídios do governo.

Suas receitas, em 2004, eram de 67 milhões de dólares, sendo 80% da construção de templos.

O último presidente, Masakazu Kongo, era o quadragésimo membro da família a liderar o negócio.

As causas do fracasso recente da empresa? Duas explicações. A primeira, a aposta no mercado de imóveis do Japão na década de oitenta, que deixou a empresa endividada ($343 milhões em 2006 de empréstimos). A segunda, a redução na contribuição aos templos budistas, que provocou uma redução na demanda por novos templos.

A empresa foi adquirida pela Takamatsu, uma empresa de construção de grande porte. E foi absorvida.

Valor das árvores

Do New York Times (Maybe Only God Can Make a Tree, but Only People Can Put a Price on It, David Randall, 18/04/2007) (clique aqui também)

"Pela primeira vez, o Departamento de Parques pode realmente traduzir o valor das árvores da cidade em dólares e centavos. E como esperado, é um grande número.

Passo 1, faça um censo das árvores, um processo de dois anos que usou mais de mil voluntários para contar cada árvoce em cada rua da cidade [de Nova Iorque]. Os resultados do censo foram colocados num programa de computador para avaliar em dólar cada uma das 592 130 árvores contadas, um número que não inclui as 4,5 milhões de árvores de parques e terras privadas.

O programa, chamado Stratum, foi desenvolvido por pesquisadores da University of California at Davis e da United States Forest Service. Ele leva em conta muitos fatores, incluindo o impacto das árvores no valor da propriedade, sua contribuição para a limpeza do ar pela absorção do dióxido de carbono e quanto elas ajudam a reduzir o consumo de energia.

(...) as árvores das ruas de Nova Iorque trazem um benefício anual de $122 milhões, de acordo com o Departamento de Parques (Parks Department). O estudo conclui que Nova Iorque recebeu US$5.60 em benefícios por cada dólar gasto nas árvores.

Vale a pena abrir o capital?

Enquanto a imprensa destaca a abertura de capital de várias empresas, outras preferem fugir do mercado acionário. Do Estado de S. Paulo de 19/04/2007 (Por quê não ir à Bolsa, Patrícia Cançado) os motivos para não abrir o capital são custo (advogados, bancos, relações com investidores etc), necessidade de expor informações importantes e pressão por resultados por parte dos investidores.

Enquanto um número nunca antes visto de companhias brasileiras estréiam na Bolsa de Valores, há um movimento na contramão dessa grande onda. São empresas que têm porte para abrir o capital, vivem franco crescimento e atuam em setores cobiçados por investidores. Mas, ao contrário da maioria, ainda não estão dispostas a vender parte de suas ações, gastar dinheiro para manter uma empresa aberta, dar satisfação aos acionistas ou não querem pressão por retorno. Vista de fora, a Racional Engenharia é uma dessas estranhas no ninho. Apesar de prever faturamento de mais de meio bilhão de reais neste ano, uma receita alta para o setor, ela não está entre as 18 companhias do ramo imobiliário listadas até ontem na bolsa. "Eu fui muito procurado por bancos. Eles diziam que a minha empresa valia entre R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão", diz o engenheiro Newton Simões Filho, que fundou a Racional em 1971, no auge do chamado milagre econômico brasileiro. "Mas eu não quero pressão por estar com dinheiro em caixa. O mercado onde eu atuo (construções sob medida para empresas) não é linear."

A principal razão para o desembarque em massa das empresas imobiliárias na bolsa é o acesso ao capital barato. No caso da Racional, dinheiro também faz falta. Simões, no entanto, pretende consegui-lo por meio de alianças com fundos imobiliários. O empresário acabou de fechar a primeira parceira com o Banco Pátria para a construção de um centro de distribuição da Kimberly Clark, e negocia aliança com outros três fundos especializados. "Esses fundos conhecem melhor o meu negócio, sabem que o retorno é de longo prazo", diz. O empresário não descarta a abertura de capital no futuro. Quando isso ocorrer, ele o fará para resolver a sucessão da Racional. Simões está com 60 anos e não pretende se aposentar tão cedo, mas seus dois filhos mais velhos não trabalham no ramo. "A bolsa não é o único caminho. A empresa tem ganho de capital e de imagem, mas não funciona necessariamente para todos no mesmo momento", diz o sócio da Bernhoeft Consultoria, Wagner Teixeira.

A aliança com fundos pode ser um estágio intermediário do processo. A entrada recente de fundos do GP no capital do Boticário está levando a companhia a montar um conselho de administração, uma das inúmeras exigências feitas às empresas listadas em bolsa. "A venda de 2,41% do capital para o fundo foi uma maneira de experimentar a governança corporativa", diz o vice-presidente e um dos sócios da companhia, Artur Grynbaum. " O Boticário tem estrutura familiar de capital fechado e pretende manter essa condição." A empresa, que tem 2.400 lojas espalhadas pelo Brasil, não precisa da bolsa para financiar seu crescimento. Afinal, o grosso do dinheiro para a expansão vem dos donos das franquias.

PRESSÃO

Para o coordenador do Centro de Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Eaesp), William Eid, a onda atual de aberturas de capital é provocada pelos bancos de investimento. "Em geral, são eles que vão até às empresas convencê-las a entrar na bolsa. Esse é o negócio deles", diz Eid. Segundo fontes do mercado, a comissão dos bancos sobre a captação varia entre 6% e 7%. "Para os bancos, o IPO (oferta inicial de ações) é o fim. Para as empresas, é só o começo", diz um alto executivo do Grupo Maeda, do agronegócio, que nos últimos tempos tem sido muito assediado. "O custo para manter uma empresa aberta é alto. Se ela não estiver realmente pronta, pode ter suas ações desvalorizadas."

O Grupo André Maggi, também do agronegócio, tem sido procurado por bancos nos últimos dois anos. Até agora, não cedeu ao discurso. "Para continuar como está, a empresa não tem necessidade de abrir capital. A gente ainda precisa saber o que fazer com o dinheiro, se vamos usá-lo para aquisição ou expansão geográfica", diz o presidente do grupo, Pedro Jacyr Bongiolo. "O momento é positivo, mas precisamos estudar bem esse passo."

18 abril 2007

Ipiranga

Os jornais anunciaram a decisão parcial do Cade quanto ao processo da Ipiranga. Achei interessante a ênfase. Para a Folha, o Cade "decidiu impor proibições temporárias". Para o Valor, "suspendeu os efeitos da compra da Ipiranga". Sutilmente diferente.

Novos investidores

Da Gazeta Mercantil de 18/04/2007 (Novos Investidores, novas necessidades, Finanças eMercados, p.4), e segundo o relatório do ombudsman da Bovespa:

"O número de reclamações praticamente dobrou de 2005 para 2006, sendo que as mais freqüentes recaíram sobre as corretoras e, principalmente, sobre seus sistemas de home broker."


A explicação para isto, segundo a Bovespa, deve-se:

"aumento do número de investidores individuais e o surgimento de novos desafios de infomação, educação e de atendimento desse público"

Links

1. Replica em Economia

2. Nem todos os cisnes são brancos ou é necessário prudência com os modelos de riscos bancários, por John Kay

3. Os celulares estão interferindo na vida das abelhas. Seriam os novos SUV?

4. Saiba mais sobre as abelhas e sua importância para a vida do planeta

5. Filhos ruins? Treinem os pais - crianças com comportamento anti-social podem melhorar através do treinamento dos seus pais, segundo o British Medical Journal

Mais um que caiu

Mais um blog acreditou na história de Fama: Crossing Wall Street

Não entendeu? Clique aqui, aqui e principalmente aqui

17 abril 2007

Menos páginas

O número de páginas nas dissertações (e trabalhos científicos que não possuem limitação de páginas) está caindo. É uma constatação empírica, mas para ter certeza fiz um cálculo simples.

Tomei as 105 dissertações do mestrado Multiinstitucional (clique aqui para ter acesso) e peguei os número de páginas. Para simplificar não fiz distinção entre páginas de anexo, elementos textuais e outros.

Sei que a amostra é limitada, mas o que encontrei está de acordo com a minha teoria. O primeiro gráfico mostra todas as dissertações em ordem de defesa e o número de páginas de cada trabalho.



Como o número de pontos é razoavelmente grande, não é possível perceber uma tendência. Entretanto, nos anos recentes, tivemos algumas das dissertações com menor número de páginas.

O segundo gráfico permite uma visualização melhor. Para cada ano, exceto 2007 que possui 2 dissertações, foi calculada a mediana de páginas das dissertações. De uma mediana de 150 páginas em 2002, o ano de 2006 trouxe uma mediana de 122 páginas.



Qual a possível explicação para isso? Se acreditarmos no Padre Vieira, os alunos agora possuem mais tempo para escrever menos. Uma outra possível explicação é que estamos aprendendo com outras áreas, em particular a economia, que uma dissertação não precisa ter mais de 150 páginas para ser uma boa dissertação. Ou seja, não existe, aparentemente, relação entre qualidade e número de páginas. Pode ser também que os alunos já estão aprendendo que não é preciso ser extensivamente longos para serem corretos.

Meio-ambiente

Da Gazeta de 17/04/2007 (Mercado falha em cobrar boas práticas, diz diretor do IMD, Aluisio Alves, Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)

Pelo lado positivo, aponta que diversas companhias globais estão genuninamente empenhadas em questões como ética, cidadania corporativa e responsabilidade social e ambiental, por entender que avanços nessas áreas lhes dão reputação. (...)

Por outro lado, pouco desse movimento resulta de maior pressão dos stakeholders.

Links

1. Serviço de reserva de mesa de restaurante

2. Coisas que o computador faz somente em filmes

3. Seios e impacto das leis da Física

4. Os carros mais baratos do mundo. Inclui Palio e Uno.

5. Profissão e comportamento no mercado

Homens e Mulheres olham diferente

Um estudo mostrou que homens e mulheres possuem padrão diferente ao olhar uma fotografia. A experiência foi realizada com pesquisadores acompanhando o movimento dos olhos em fotos eróticas.

A pesquisa mostrou que, surpreendemente, os homens olham primeiro o rosto da mulher, antes de concentrar nas outras partes do corpo. Ambos olham as genitais de forma comparativa. Além disto, diferentes partes do cerébro são estimuladas.

Imagina-se que este tipo de estudo pode ajudar os estudiosos a entenderem o mecanismo do desejo humano.

Fonte: Mahalanobis

Ásia em alta

Uma pesquisa entre os economistas indicou a região da Ásia-Pacífico como a preferida. Foi perguntado qual país, fora os Estados Unidos, cada economista compraria ações. Vinte economistas indicaram países desta região, sendo 7 o Japão, 5 a China e 4 a Índia. Austrália e Córeia do Sul tiveram dois votos cada.

A Alemanha foi a escolha de 3 economistas, sendo que a Inglaterra, a União Européia e a Irlanda receberam um voto. A América Latina teve um voto para o Brasil e um para o Chile. Outros países lembrados: Canadá (3 votos), Israel e Rússia.

Fonte: WSJ Blog

Carlos Slim, o segundo mais rico do mundo?

Segundo a Forbes, Carlos Slim, um bilionário mexicano do setor de telecomunicações, tornou-se o segundo homem mais rico do mundo, ultrapassando Warren Buffett.

A fortuna de Slim era de 53,1 bilhões e Buffet de 54,2 bilhões. Mas o aumento do aumento do mercado de capitais significou um aumento nesse valor.

Como a fortuna de Slim, de Gates (o homem mais rico do mundo) e de Buffet são de empresas com ações na bolsa é possível calcular a evolução a cada dia.

Clique aqui para ler mais

Cigarros e saúde


Uma propaganda antiga de cigarros. Médicos preferem Camels. Fonte: Las Insólitas Aventuras del Pez

16 abril 2007

Maior mercado do mundo

A Europa possui hoje o maior mercado de capitais do mundo. É a primeira vez que isso ocorre.

A soma dos 24 mercados, incluindo a Rússia, mostra uma capitalização de 15.720 bilhões de dólares, contra 15.640 bilhões dos Estados Unidos, no final de março de 2007.

Uma justificativa é a taxa de câmbio.

Fonte: Financial Times, 2/4/2007

Tag along

Uma reportagem da Folha de São Paulo (16/04/2007) mostra a importância do Tag Along a partir da operação de compra da Ipiranga:

Venda da Ipiranga mostra relevância de o investidor ter direito ao ""tag along"
DA REPORTAGEM LOCAL

A regra do "tag along" mostrou sua relevância no caso da negociação da Ipiranga, que foi vendida ao grupo formado por Petrobras, Braskem e Ultra. No dia do anúncio do negócio, as ações preferenciais da Ipiranga terminaram com relevantes perdas, enquanto os outros papéis das companhias envolvidas na operação subiram expressivamente.

Os minoritários que tinham ações PN da Ipiranga não foram contemplados com o direito do "tag along". O resultado foi que no pregão do dia 19 de março, quando foi feito o anúncio da venda da empresa, as ações preferenciais da Ipiranga Refinaria caíram 9,16%; e as ações PN da Ipiranga Petróleo perderam 5,35%.

No mesmo pregão, os papéis ON da Ipiranga Petróleo dispararam 69,80%, e os ON da Ipiranga Distribuidora tiveram alta de 67,40%.

"Já começa a haver na Bolsa até uma diferença de preços das ações de companhias que praticam bons níveis de governança corporativa das outras", afirma Alvaro Bandeira (Apimec).

Gustavo Barbeito Lacerda, analista da Prosper Gestão de Recursos, diz que "a maioria das empresas que estão entrando na Bolsa têm dado melhores condições que a média do mercado a seus acionistas". (...)

15 abril 2007

Vida



Fonte: Lifeinn

Auditoria

Um caso interessante de fraude:

Hospital fazia falsos exames em nome de atrizes
Ricardo Rodrigues
O Estado de São Paulo - 14/04/2007

MACEIÓ A cantora Ivete Sangalo e as atrizes Juliana Paes, Letícia Spiller, Carolina Dieckman e Vera Holtz, entre outras celebridades da televisão brasileira, estão na lista de "pacientes" do Hospital Sanatório de Maceió como se tivessem se submetido ao exame de mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS), embora nunca tenham pisado no local. Ao todo, foram pagas pelo governo 79 mamografias nunca feitas em nome das famosas no ano de 2006.

O escândalo foi descoberto por uma auditoria do Ministério da Saúde e envolve o superfaturamento nas contas do SUS. Ontem, o Ministério Público Federal (MPF-AL) requisitou à Polícia Federal (PF) a instauração de inquérito policial para apurar as irregularidades. O relatório final da auditoria foi encaminhado ao MPF no dia 10 pelo então secretário municipal de Saúde de Maceió, João Macário. Nos autos, a direção do Hospital Sanatório reconhece a irregularidade, responsabilizando o serviço terceirizado de radiologia, e comprova o reembolso da quantia recebida do SUS pelo serviço não prestado. A procuradora da República Niedja Kaspary determinou a abertura de um procedimento administrativo para apurar a lesão ao direito do cidadão, uma vez que as requisições para o exame de mamografia são limitadas e o prejuízo não acaba com o ressarcimento ao SUS. "No momento em que pessoas fictícias aparecem como tendo feito exames, pacientes que precisavam do serviço tiveram o direito à saúde violado."

INDIGNADAS

Do Rio, a atriz Vera Holtz indignou-se ao saber que seu nome foi usado por fraudadores. "É um absurdo usarem esse recurso para tomar o dinheiro público que poderia beneficiar muitas pessoas", disse. Vera, que vive a promoter trambiqueira Marion na novela Paraíso Tropical, da Rede Globo, disse que espera que o caso se revolva logo e o dinheiro seja devolvido.

Além dela, os fraudadores usaram os nomes das atrizes Lília Cabral, Carolina Dieckman e Letícia Spiller e da cantora Ivete Sangalo. Segundo a assessoria da cantora, Ivete viu a notícia na televisão e achou graça. Comentou que, apesar de lhe atribuírem 68 anos de idade nos documentos fraudados, ao menos a colocaram entre mulheres queridas do público. Lília Cabral não soube da notícia porque está no exterior e Letícia Spiller mandou dizer, por sua assessoria, que não tem qualquer comentário a fazer sobre o assunto.COLABOROU BEATRIZ COELHO DA SILVA

Contabilidade de Partidos

O jornal Estado de S. Paulo (15/04/2007) informa que os partidos políticos estão com dificuldade de fechar sua contabilidade:

Faltando 15 dias para entrega da declaração anual, siglas afirmam que programa de informática é falho, gera atrasos e traz risco de erros
Clarissa Oliveira

(...) As siglas enfrentam dificuldades para realizar a prestação por meio de um programa de informática fornecido pelo tribunal que, até o ano passado, era facultativo. Mas seu uso tornou-se obrigatório para os balanços referentes ao ano de 2006, que devem ser entregues até o próximo dia 30. O Sistema de Prestação de Contas dos Partidos (SPCP) foi desenvolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão. Segundo o TSE, a adoção do sistema em âmbito nacional tem por objetivo padronizar as inserções, aumentar a transparência de dados e, principalmente, fiscalizar melhor a utilização de recursos do Fundo Partidário. O próprio TSE reconhece a existência de problemas na adaptação dos partidos ao programa e diz ter disponibilizado uma equipe para auxiliar na solução dessas questões. O tribunal afirmou que, no ano passado, 17% das legendas entregaram a declaração por meio do SPCP, mas a maioria não lidava com grandes quantidades de registros. As siglas, por outro lado, afirmam que o sistema é "falho" e "inadequado" e não apenas dificulta a prestação de contas como tende a reduzir a transparência das informações. Os problemas foram tantos que PT, PSDB, PMDB, DEM (ex-PFL), PR, PTB e PC do B elaboraram um relatório conjunto de dez páginas contendo queixas sobre o caso. No documento entregue ao TSE, estão listadas falhas como a ausência de planilha de lançamentos e de registros múltiplos ou a impossibilidade de incluir transferências entre contas contábeis. Um dos principais problemas citados é o fato de o sistema ser "monousuário", ou seja, permite apenas um digitador por vez. "A intenção do TSE pode ser ótima. Mas nossos contadores insistem que o sistema acaba até mesmo omitindo informações", disse o deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), que acompanha as finanças do PMDB. "O sistema fere mais de 20 itens do Código Brasileiro de Contabilidade. Nosso contador diz que quem o desenhou certamente não entende de contabilidade."

24 HORAS

O tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, afirmou que a legenda cumprirá a exigência de entregar a prestação de contas até 30 de abril, por meio do SPCP. Mas, para isso, precisou manter seu departamento de contabilidade funcionando 24 horas por dia, durante vários meses, em função da impossibilidade de várias pessoas inserirem dados ao mesmo tempo.

E, mesmo respeitando o prazo, o partido avisou que não se responsabiliza por eventuais erros na declaração. Isso porque, na hora de imprimir os relatórios contábeis, algumas informações não aparecem da forma como foram inseridas. "Vamos entregar a declaração na data, mas poderão ocorrer erros aparentes na impressão de relatórios que não são de responsabilidade do PT", completou o tesoureiro. Por enquanto, o PSDB não descarta a possibilidade de entregar a declaração a tempo e diz estar aproveitando toda a ajuda oferecida pelo TSE para contornar os problemas na utilização do SPCP. Mas, segundo Eduardo Jorge, que vem cuidando informalmente das contas tucanas, a tarefa não tem sido fácil. "Estamos tendo muitas dificuldades", reclamou. "Há problemas, principalmente dependendo da rotina e funcionamento de cada partido."

No documento entregue ao TSE, os partidos pedem inclusive que seja suspensa a obrigatoriedade do uso do SPCP para a prestação de contas deste ano. O tribunal, entretanto, não leva em conta essa alternativa por enquanto. A idéia é continuar ajudando os partidos a solucionar os problemas.

Links

1. 10 Divórcios mais caros

2. Dow Demite Executivos

3. Investidores

4. As empresas mais confiáveis

Fama e French, ainda

Mais dois blogs citaram a página de Fama e French.

Anteriormente, Mahalanobis. Agora Greg Mankiw e Economist´s View. No primeiro, dos comentários postados, alguns perguntaram se era uma piada. No segundo, aparecia, após a notícia, o seguinte comentário:

[Update: I thought it would be obvious, but apparently it isn't -- this is a joke.]


Clique aqui para ler

14 abril 2007

Os 25 filmes polêmicos

1 A Paixão de Cristo (2004)
2 Laranja Mecânica
3 Fahrenheit 9/11 (2004)
4 Garganta Profunda
5 JFK (1991)
6 A Última Tentação de Cristo
7 Nascimento de uma Nação (1915)
8 Nascido para Matar (1994)
9 Último Tango em Paris (1972, It./Fr.)
10 Baby Doll (1956)
11 The Message (1976, 1977)
12 The Deer Hunter (1978)
13 Código Da Vinci
14 The Warriors (1979)
15 Triumph Of The Will (1935, Ger.)
16 United 93 (2006)
17 Freaks (1932)
18 I Am Curious (Yellow) (1967, Swe.)
19 Basic Instinct (1992)
20 Cannibal Holocaust (1985)
21 Bonnie e Clyde Uma Rajada de Balas (1967)
22 Faça a Coisa Certa (1989)
23 Kids (1995)
24 Caligula (1980)
25 Aladdin (1992)

Fonte: Filmsit

E agora, Trevisan?

Segundo o The Globe and Mail (Big accounting firms talk ‘marriage of opportunity', Shirley Won, 14/04/2007) as empresas canadenses Grant Thornton LLP e BDO Dunwoody LLP estão conversando sobre fusão. A fusão é considerada um "casamento de oportunidades" e poderia criar uma alternativa as Big Four
A Grant Thornton é a quinta e a BDO Dunwoody é a sexta maior empresa de auditoria do Canadá.

Seria um prenúncio de uma conversa em termos internacionais?

Recebeu duas vezes


Essa é uma situação razoavelmente comum. Um empregado recebeu o salário duas vezes. O que temos de diferente é que o valor foi de 3 milhões, pagos pelo Philadelphia Eagles, um time de futebol norte-americano. O Runningbacks Brian Westbrook (foto, sorrindo) recebeu o mesmo bônus de 3 milhões, conforme o jornal The Philadelphia Inquirer (Oops! Westbrook was paid bonus twice; The Eagles' $3 million accounting fumble, 14/04/2007, Bob Brookover)

O time admitiu a "gaffe resulted". De acordo com a fonte do jornal, o jogador e seu agente têm conhecimento do erro e pretende devolver o dinheiro. O problema é que os impostos foram pagos.

Este é um excelente exemplo para discutirmos a questão do lançamento contábil errado, o estorno, erros de contabilização e outros assuntos relacionados.

Filantrópicas

Segundo o jornal Valor Econômico (13/04/2007 - STJ e TCU restringem isenção de INSS a instituições filantrópicas) o governo tornou mais difícil a obtenção de isenção tributária das entidades filantrópicas. A decisão foi no sentido do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), órgão do Ministério da Previdência, restringir a concessão de certificado de filantropia.

Um processo conduzido pelo TCU e julgado em 7 de março identificou uma espécie de "farra" na concessão de certificados de filantropia no CNAS. Segundo o parecer produzido pelo tribunal, apesar de ser um órgão paritário, com membros do governo e de entidades filantrópicas, na prática o conselho sempre tinha maioria de conselheiros ligados às beneficentes, pois os indicados pelo governo estavam sempre ausentes. Com maioria na casa, diz o relatório do TCU, os conselheiros estariam exercitando técnicas contábeis pouco ortodoxas para calcular o índice de 20% de suas receitas destinado a serviços gratuitos à população carente que as entidades precisam oferecer para obter o certificado com a isenção tributária.

O tribunal analisou uma pequena amostra de processos de instituições de ensino no CNAS e levantou algumas das anomalias. Havia processos que consideraram a concessão de bolsas de 50% ou de 25% como atendimento gratuito, alunos financiados pelo crédito educativo da Caixa Econômica Federal (CEF) contabilizados como bolsistas, bolsas concedidas a parentes e bolsistas de alta renda. Outras distorções eram as de contabilizar estágios obrigatórios como despesa beneficente e de deixar de contabilizar receitas obtidas com aluguel de imóveis. Havia também distorções na consideração dos gastos com hospitais universitários.


Já o STJ manteve a decisão do Ministro da Previdência de não conceder o certificado a várias entidades.

Os ministros do STJ entendiam que as entidades tinham direito adquirido ao benefício, e portanto o ministro não poderia cassar os certificados.

(...) Pelo novo entendimento do tribunal, não há direito adquirido e, para que o tribunal reveja a decisão do ministro, precisaria analisar provas factuais, o que é vedado ao STJ. Caberá às entidades recorrer à primeira instância, realizando perícias contábeis para comprovar que cumpre os requisitos para a obtenção do certificado de filantropia.

Caso as entidades estejam com a contabilidade em ordem e cumpram os critérios de concessão do certificado, é possível obter uma sentença da Justiça Federal em até três meses, diz o advogado Manuel Cavalcante Júnior, do escritório Audiplan. (...)

13 abril 2007

E-mail revelador

Do El País de 13/04/2007 (Pistas que apuntan a una doble contabilidad) revela um caso de uma empresa (Intervida) que possuía duas contabilidades. O e-mail é uma das provas do processo:


En el mensaje, el que fue jefe de Intervida en Guatemala, Roberto Ávila, comunica al director general de Intervida en aquel país, Ángel Arrivillaga, que conviene "a los efectos fiscales, no incluir la inversión (...) en el BBV, Banco Continental de Lima, para los efectos fiscales".

El alto directivo de Intervida en Guatemala comunica a su jefe que, por el contrario... "sí debe de quedar reflejada en la contabilidad para usos internos". En el correo, del 16 de Mayo de 2001, se señala que Braulio Gómez y el presidente, Eduardo Castellón, aprobaban y avalaban esta doble contabilidad. El correo electrónico concluye con un explícito...: "en virtud de lo anterior, se hace necesario que para el ejercicio actual (2001) y mientras no cambien las circunstancias, deberá seguirse manejando dos versiones de la contabilidad, es decir, una para uso interno y otra para fines fiscales".

Pero el Outlook le jugó una mala pasada al jefe de Intervida en Guatemala. Sin darse cuenta envió copia del mensaje a prácticamente todos los directivos de la Fundación. Nueve días después, el 25 de mayo de 2001, el vicepresidente de Intervida, Braulio Gómez, enviaba a las 7 h 38 minutos de la mañana un correo electrónico a los receptores del anterior:

"Buenos días señores: El 16 del 05 del 01 ustedes recibieron un correo electrónico titulado 'Cierre contable por el ejercicio 2.000' procedente de Roberto Ávila. Por favor Borrarlo de su ordenador y archivo físico y confirmar esta corrección al suscrito. Atentamente".

Intervida ha negado esta doble contabilidad. Afirma que las transferencias a las que se refieren estos correos aparecen en las auditorías contables de 1999 y 2000 y que han sido aportadas a la fiscalía.

The Economist

Saiu o número especial da revista inglesa sobre o Brasil. Reportagens sobre favela, violência, problemas ambientais etc.

12 abril 2007

Vinte maiores inovações tecnológicas

A revista PcWorld fez uma lista das maiores invenções nas últimas décadas. Invenções que mudaram o mundo e a nossa vida. Os primeiros foram:

1. Netscape Navigator (1994)
2. Apple II (1977)
3. TiVo HDR110 (1999)
4. Napster (1999)
5. Lotus 1-2-3 for DOS (1983)
6. Apple iPod (2001)
7. Hayes Smartmodem (1981)
8. Motorola StarTAC (1996)
9. WordPerfect 5.1 (1989)
10. Tetris (1985)
11. Adobe Photoshop 3.0 (1994)
12. IBM ThinkPad 700C (1992)
13. Atari VCS/2600 (1977)
14. Apple Macintosh Plus (1986)
15. RIM BlackBerry 857 (2000)
16. 3dfx Voodoo3 (1999)
17. Canon Digital Elph S100 (2000)
18. Palm Pilot 1000 (1996)
19. id Software Doom (1993)
20. Microsoft Windows 95 (1995)

(clique aqui para ler mais) ou aqui

Rir é o melhor remédio - 72

Shell paga pelo escândalo

Em 2004 a Shell teve uma série de problemas com a contabilidade das reservas de petróleo. Agora a empresa chega a um acordo com investidores.

Shell oferece US$ 352,6 milhões a acionistas de fora dos EUA em acordo sobre escândalo de 2004

SÃO PAULO - A companhia petrolífera Royal Dutch Shell anunciou hoje uma proposta de acordo com seus acionistas de fora dos EUA para resolver os problemas causados por um escândalo na contabilidade de suas reservas, que estourou em janeiro de 2004. A proposta da empresa prevê a distribuição de US$ 352,6 milhões, mais custos administrativos, para os investidores elegíveis ao acordo. Segundo a Shell, podem participar acionistas que não sejam naturais dos EUA e tenham comprado ações fora do país. Entre os que poderão se beneficiar do acordo estão investidores institucionais como a ABP e a PGGM, além da Vereniging van Effectenbezitters (VEB), uma associação de investidores individuais holandesas, assim como outras organizações similares, além da Shell Reserves Compensation Foundation, uma associação que representa todos os acionistas cobertos pelo acordo proposto.Apesar do pagamento, a Shell se recusou a admitir qualquer culpa no caso das reservas.

Em janeiro de 2004 a companhia realizou uma revisão em suas estimativas de reservas, o bem mais precioso de uma empresa de petróleo, derrubando suas ações em mais de 10% no mercado. A essa revisão, se seguiram mais quatro, ao fim das quais a Shell havia cortado sua estimativa de reservas em um terço.A empresa afirma que o acordo depende ainda da aprovação pela Corte de Apelações de Amsterdã.Para os investidores norte-americanos, a Shell afirma que pretende realizar uma oferta semelhante, pendente de aprovação das cortes de Justiça dos EUA.Pelo acordo proposto aos investidores não norte-americanos, a Shell pretende distribuir US$ 340,1 milhões aos investidores que tinham em carteira ou que compraram ações da companhia fora dos EUA entre 8 de abril de 1999 e 18 de março de 2004. Outros US$ 12,5 milhões serão divididos igualmente entre todos os acionistas que enviem pedidos de compensação válidos, além de US$ 6,25 milhões que serão divididos pela VEB e por outras organizações semelhantes para que possam prestar assistência a investidores individuais na preparação dos pedidos de compensação.Em nota publicada hoje em seu website, no qual informa sobre a proposta, a Shell ainda afirma que vai pedir à Securities and Exchange Comission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) que distribua os US$ 120 milhões que pagou em multas em 2004 para os acionistas norte-americanos.O escândalo das reservas da Shell já vem custando caro à empresa há anos. Em 2005, ela pagou US$ 90 milhões a funcionários acionistas que moveram uma ação contra a empresa por conta disso. Em janeiro do ano passado, investidores apresentaram uma ação conjunta contra a companhia na Corte do Distrito de Nova Jersey. Na ocasião a empresa disse que "se defenderia vigorosamente", mas, no segundo semestre, fechou um acordo com esses investidores pelo qual pagou US$ 500 milhões.Ainda assim, o lucro da companhia em 2006 bateu novo recorde, indo a US$ 25,4 bilhões, US$ 100 milhões a mais que no ano anterior.(José Sergio Osse | Valor Online)

Executivos da Varig

No ano passado os executivos da Varig fizeram pagamentos rescisórios antes que a empresa tivesse novo dono ou fosse a falência. Era um exemplo claro de problema de agência. Agora, a justiça determinou a devolução do dinheiro, conforme reportagem do Estado de São Paulo (12/04/2007) e do Globo

Devolução de dinheiro na Varig
O Estado de São Paulo

A Justiça do Rio de Janeiro determinou que 14 executivos da Varig devolvam à empresa R$ 1.086.478,92 recebidos como adiantamento de verbas rescisórias. A decisão foi dada pelo juiz Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial, responsável pelo processo de recuperação judicial da companhia. Entre os executivos que terão de devolver dinheiro à Varig está o ex-presidente da empresa, Marcelo Bottini.

O Tribunal informou que em 2006, Bottini recebeu, pontualmente, salários de US$ 5 mil, enquanto outros empregados tiveram limites restritos de R$ 700 a R$ 1.700. A devolução foi pedida pelo Ministério Público do Trabalho, com base em relatório da auditoria contratada pela Varig. "Não se justifica que milhares de funcionários, igualmente essenciais, aguardem a recuperação da empresa ou liberação do pagamento das debêntures, enquanto outros se beneficiam de alguma forma", afirmou o juiz. Segundo o procurador do Trabalho, Rodrigo de Lacerda Carelli, mais de oito mil empregados estão com salários atrasados. O juiz pediu que o Ministério Público Estadual avalie a punição dos responsáveis e beneficiados. Ayoub entende que, em tese, esses executivos cometeram crime previsto na Lei de Falências. "Por mais nobre a intenção da administração à época, é fato que os pagamentos foram autorizados ao arrepio da lei", afirmou o juiz. Na petição, o procurador diz que os 14 diretores e gerentes receberam as verbas rescisórias, mas permaneceram na empresa. Nenhum outro empregado recebeu indenização de 40% sobre o FGTS. MÔNICA CIARELLI


A reportagem do Globo

Dinheiro no caixa da Varig

Executivos têm de devolver mais de R$1 milhão

A Justiça do Rio determinou que 14 executivos da Varig que receberam antecipação de verbas rescisórias antes do leilão da empresa, em junho do ano passado, e continuaram trabalhando na companhia devolvam ao caixa da antiga empresa o valor de R$1.086.478,92 no total. A decisão do juiz Luiz Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, que acompanha o processo de recuperação judicial da antiga Varig — publicada pelo colunista Ancelmo Gois ontem —, foi dada com base em um pedido do Ministério Público do Trabalho, a partir de relatório de auditoria contratada pela companhia aérea, que apontou as irregularidades. Os executivos podem recorrer.

Segundo Ayoub, os executivos têm cinco dias para apresentar explicações. Para ele, a antecipação de verbas a esses profissionais desrespeita a isonomia em relação aos cerca de nove mil funcionários que ficaram sem salários, e fere a lei de recuperação judicial.

O procurador Rodrigo Carelli, do Ministério Público do Trabalho, que enviou o pedido à Justiça do Rio, afirmou que, entre as irregularidades, está o caso de um gerente que autorizou para si mesmo o pagamento de mais de R$11 mil em salários atrasados, além de décimo terceiro salário. Nem a antiga Varig nem a Nova Varig (comprada recentemente pela Gol) quiseram comentar o assunto. (...) (Erica Ribeiro)

Investidores estrangeiros

Do Wall Street Journal (12/04/07) uma reportagem interessante sobre o papel dos investidores estrangeiros nos mercados emergentes. Cita um caso ocorrido no Brasil.

Estrangeiros ganham influência em mercados emergentes

Por Joanna Slater
The Wall Street Journal

Os investidores estrangeiros estão se tornando acionistas cada vez mais influentes nos mercados emergentes, trazendo não apenas dinheiro mas também expectativas sobre como as empresas devem operar e que tipo de informação devem revelar, diz um novo estudo.

Esses investidores quadruplicaram sua participação numa grande variedade de empresas de mercados emergentes ao longo de um período de cinco anos, mostra o relatório, elaborado pelo Citigroup Inc.

O Citigroup examinou a participação no capital de 1.500 companhias abertas com valor de mercado de mais de US$ 300 milhões em 31 mercados emergentes. Constatou que em 2006 os estrangeiros tinham uma mediana de 20% das ações disponíveis ao público geral dessas empresas, ante 5% em 2001.

Junto com capital, os estrangeiros estão exportando certas expectativas em relação a transparência, divulgação de informação e direitos dos acionistas para os mercados emergentes.

Um pequeno número está adotando táticas mais firmes, familiares às empresas americanas e européias: fazendo exigências públicas para que a diretoria pague dividendos maiores, procure fazer aquisições ou abandone planos para mudar a estrutura societária.

Mesmo quando não controlam a empresa, os estrangeiros estão descobrindo meios de exercer influência em questões relativas à governança corporativa.

Um exemplo: no ano passado, a Tele Norte Leste Participações SA, a Telemar, tentou converter todas as suas ações numa única classe de papéis com direito a voto, para atender às exigências de registro do Novo Mercado — a seção da Bolsa de Valores de São Paulo para companhias que se comprometam a seguir padrões de governança corporativa mais rígidos. Mas a fórmula que propôs para a conversão das ações diluiria a participação geral de investidores com ações preferenciais, sem direito a voto.

Em junho, a Brandes Investment Partners LP, uma administradora de recursos americana que tinha 8,75% das preferenciais da Telemar por meio de ADRs (recibos de ações negociados nos EUA), queixou-se do plano para a Securities and Exchange Commission, a comissão de valores mobiliários americana, dizendo que a proposta não era justa para todos os acionistas. Em dezembro, a proposta foi rejeitada em votação dos acionistas. A Brandes não quis comentar.

O relatório do Citigroup sugere que mais conflitos desse tipo surgirão. Ele identificou 60 investidores "ativistas" e viu que, no fim do ano passado, eles tinham participações em quase 500 empresas de mercados emergentes; em 11 casos, suas fatias eram de mais de 5%.

11 abril 2007

Rir é o melhor remédio 71

Bovespa em 15 anos


O gráfico mostra a Bovespa nos últimos quinze anos, em número de empresas listadas e a capitalização.

Fonte: Adaptado da World Federation of Exchange

Fundos de pensão

Do Valor Econômico (11/04/2007), uma discussão sobre o papel da regulamentação nos fundos de pensão ("Regulamentação e riscos para fundos de pensão"). Um ponto interessante:


Outro ponto importante que convém mencionar é que regulamentações de países como EUA, Reino Unido e Irlanda não impõem grandes restrições para as aplicações de recursos dos fundos de pensão. Por outro lado, países como Alemanha, Suíça e Dinamarca impõem inúmeras restrições. Há um descontentamento dos gestores dos fundos de pensão sujeitos a maiores restrições regulamentares. Quando comparamos os ambientes regulamentares para fundos de pensão de diferentes países desenvolvidos verificamos que, nos países com maior liberdade para a alocação de recursos, os retornos reais obtidos em moeda local superaram no longo prazo em até duas vezes aqueles obtidos em países onde há mais restrições regulamentares. Deve-se ressaltar que o ambiente regulamentar imposto aos fundos de pensão alemães e dinamarqueses é menos restritivo que o imposto aos fundos de pensão brasileiros.

Mais espaço para OPA

Segundo a opinião de Márcio Veríssimo, na Gazeta de 11/04/2007, ainda existe espaço para mais lançamentos de ações:

Longe de Saturado

(...) O mercado deve se tornar ainda mais pujante com as perspectivas positivas de redução de taxas de juros e de obtenção do grau de investimento pelo Brasil, tornando ainda mais atraente a opção pela renda variável, em detrimento da renda fixa. (...)


Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4

Salário de Ministro

Depois da notícia sobre os salários dos ministros, a reportagem a seguir, da Folha de S. Paulo (11/04/2007), torna-se interessante:

Cingapura paga US$ 1,3 mi a ministros
DO "NEW YORK TIMES"

Quanto um ministro do governo de Cingapura precisa ganhar para se sentir feliz? O governo diz que um milhão de dólares não basta, e anunciou um aumento de 60% nos salários dos ministros, o que elevaria seu pagamento médio ao equivalente a US$ 1,3 milhão, no ano que vem.

O salário do primeiro-ministro Lee Hsien Loong subirá para cerca de US$ 2 milhões. Os funcionários do governo defenderam os aumentos, dizendo que é preciso pagar bem para atrair bons profissionais -e combater a corrupção.

"Se não o fizermos, o sistema de governo se desmantelará lentamente até o colapso", disse o ministro da Defesa Teo Chee Hean. "A corrupção tomará conta de tudo, e nós nos tornaremos como muitos outros países."

O sistema salarial de Cingapura foi criado em 1994 por Lee Kuan Yew, o primeiro-ministro que promoveu a independência da nação. Ele vincula os salários dos ministros e funcionários do primeiro escalão aos salários que eles poderiam ganhar em cargos semelhantes no setor privado.

Sob a fórmula que ele estipulou, os ministros receberiam salário equivalente a dois terços da média dos oito profissionais mais bem pagos em seis das áreas econômicas mais importantes: contabilidade, advocacia, finanças, engenharia, multinacionais e indústria local.

Não houve sinal público de insatisfação entre os ministros, mas, no mês passado, o premiê foi informado de que eles estavam ganhando apenas 55% da referência, e isso justificou o aumento.


Os salários que alguns ministros recebem são compatíveis com o seu currículo? O mercado pagaria mais para um típico ministro brasileiro?